Portugal vai aumentar em 51% a sua contribuição financeira para a Agência Espacial Europeia (ESA na sigla em inglês) durante o período 2026-2030. Ao todo, o país vai investir um total de 204,8 milhões de euros no espaço. O Ministério da Ciência e Inovação fará a maior contribuição, mas há também uma forte aposta por parte do ministério tutelado por Nuno Melo.
Este valor representa um reforço substancial da contribuição financeira portuguesa para a ESA, embora fique aquém do que era defendido pela AED. 'A AED Cluster Portugal recomenda um investimento nacional de 344 milhões de euros nos programas opcionais da European Space Agency [ESA] até 2028", disse Ivo Vieira, vice-presidente e coordenador da Comissão Espaço da AED Cluster Portugal, ao Negócios.
A meta estabelecida pela AED era explicada com a necessidade de o país se aproximar da média europeia. Ivo Vieira pretendia um reforço do investimento nacional para os 0,03% do PIB, o triplo do atual, salientando que a mais-valia desta aposta que, afirmou ao Negócios, gera retornos que chegam às 10 vezes.
Mesmo não chegando ao objetivo defendido pelo cluster, o Governo salienta que "este reforço evidencia o compromisso do país com o setor do espaço e passa a envolver mais áreas governativas". "Trata-se do maior aumento de sempre na subscrição plurianual da ESA associado ao maior investimento de sempre do pais, realizado no ano em que se assinalam os 25 anos da adesão de Portugal à ESA", remata "A proposta nacional será apresentada pelo Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, durante o Conselho Ministerial da ESA que se realiza em Bremen, na Alemanha, nos dias 26 e 27 de novembro, e que reunirá os 23 Estados-membros, países associados e a Comissão Europeia", diz o Executivo em comunicado.
Mais Defesa no espaço
Dos 204,8 milhões de euros que o Governo pretende investir na ESA mais de metade terá como destino a área da ciência e tecnologia De acordo com a distribuição por ministérios, o da Ciência e Inovação será responsável por 56,7% do montante global.
O Ministério da Defesa, tutelado por Nuno Melo, surge no segundo lugar com 16,2% do total, seguido do da Economia (14,1%). Seguem-se as Infraestruturas, o Ambiente e o Governo Regional dos Açores, este último com apenas 1,5% do total.
Este valor representa um reforço substancial da contribuição financeira portuguesa para a ESA, embora fique aquém do que era defendido pela AED. 'A AED Cluster Portugal recomenda um investimento nacional de 344 milhões de euros nos programas opcionais da European Space Agency [ESA] até 2028", disse Ivo Vieira, vice-presidente e coordenador da Comissão Espaço da AED Cluster Portugal, ao Negócios.
A meta estabelecida pela AED era explicada com a necessidade de o país se aproximar da média europeia. Ivo Vieira pretendia um reforço do investimento nacional para os 0,03% do PIB, o triplo do atual, salientando que a mais-valia desta aposta que, afirmou ao Negócios, gera retornos que chegam às 10 vezes.
Mesmo não chegando ao objetivo defendido pelo cluster, o Governo salienta que "este reforço evidencia o compromisso do país com o setor do espaço e passa a envolver mais áreas governativas". "Trata-se do maior aumento de sempre na subscrição plurianual da ESA associado ao maior investimento de sempre do pais, realizado no ano em que se assinalam os 25 anos da adesão de Portugal à ESA", remata "A proposta nacional será apresentada pelo Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, durante o Conselho Ministerial da ESA que se realiza em Bremen, na Alemanha, nos dias 26 e 27 de novembro, e que reunirá os 23 Estados-membros, países associados e a Comissão Europeia", diz o Executivo em comunicado.
Mais Defesa no espaço
Dos 204,8 milhões de euros que o Governo pretende investir na ESA mais de metade terá como destino a área da ciência e tecnologia De acordo com a distribuição por ministérios, o da Ciência e Inovação será responsável por 56,7% do montante global.
O Ministério da Defesa, tutelado por Nuno Melo, surge no segundo lugar com 16,2% do total, seguido do da Economia (14,1%). Seguem-se as Infraestruturas, o Ambiente e o Governo Regional dos Açores, este último com apenas 1,5% do total.
