O Banco Português de Fomento (BFA) está a trabalhar com várias multinacionais em projetos que poderão trazer para Portugal mais de 500 milhões de euros em investimento estrangeiro. Não são avançados nomes das empresas, até porque há acordos de confidencialidade, mas Gonçalo Regalado tem boas perspetivas quanto à concretização destes investimentos.
Existem "vários projetos de investimento direto estrangeiro que, no global, correspondem a um valor de 500 milhões de euros", disse o CEO do BPF. "Na grande maioria deles a decisão não está na dependência" do banco, acrescentou, justificando o porquê da meta de 7.000 milhões de euros de financiamento este ano ser, agora, de 6.000 milhões de euros.
O "chief commercial officer" do BPF explicou, durante a apresentação de resultados dos primeiros nove meses do banco, que estão em causa "mais de 20 projetos" dos mais variados setores de atividade, mas também de várias geografias. "Mas temos acordos de NDA [Non-Disclosure Agreements]", ou seja, acordos de confidencialidade até haver algum desenvolvimento.
Ainda assim, Luís Guimarães deu alguns dados sobre esses projetos. São projetos nas áreas das infraestruturas, das baterias, de mobilidade elétrica, energia renovável, entre outros, que podem trazer investimentos "da Europa, América do Norte e América Latina".
E apontou ainda as vantagens identificadas pelos potenciais investidores. Além da "localização", "em Portugal há bom talento". "Há uma série de condições que atrai multinacionais de grande qualidade" para captar estes investimentos que têm o potencial de criar postos de trabalho, reforçar as exportações e puxar pela economia nacional.
Gigafactory? Candidatura será feita em 2026
Enquanto não pode dar mais detalhes sobre estes projetos que implicam investimentos avultados, o BPF salienta o papel que tem tido noutros projetos estratégicos de interesse nacional. São projetos "num montante superior a 3,4 mil milhões de euros de investimento total".
Entre esses estão o novo Hospital de Lisboa Oriental, a Alta Velocidade e dois Data Centres em Lisboa, sendo que o principal é mesmo a "iniciativa transformadora que reforça aposição de Portugal nas cadeias de valor globais do setor automóvel", nomeadamente a conversão da fábrica da Autoeuropa em Palmela para que esta recebao ID.l, o elétrico de baixo custo da Volkswagen.
Há ainda outros projetos de grandes dimensões, já anunciado, mas que ainda não avançou formalmente. O "BPF encabeça o consórcio para a construção da primeira Gigafactory de Inteligência Artificial em Portugal, num investimento superior a 4 mil milhões de euros", sendo que a "candidatura à Gigafactory será formalizada no início de 2026", revelou Regalado.
A candidatura à Gigafactory "será formalizada no início de 2026".
Existem "vários projetos de investimento direto estrangeiro que, no global, correspondem a um valor de 500 milhões de euros", disse o CEO do BPF. "Na grande maioria deles a decisão não está na dependência" do banco, acrescentou, justificando o porquê da meta de 7.000 milhões de euros de financiamento este ano ser, agora, de 6.000 milhões de euros.
O "chief commercial officer" do BPF explicou, durante a apresentação de resultados dos primeiros nove meses do banco, que estão em causa "mais de 20 projetos" dos mais variados setores de atividade, mas também de várias geografias. "Mas temos acordos de NDA [Non-Disclosure Agreements]", ou seja, acordos de confidencialidade até haver algum desenvolvimento.
Ainda assim, Luís Guimarães deu alguns dados sobre esses projetos. São projetos nas áreas das infraestruturas, das baterias, de mobilidade elétrica, energia renovável, entre outros, que podem trazer investimentos "da Europa, América do Norte e América Latina".
E apontou ainda as vantagens identificadas pelos potenciais investidores. Além da "localização", "em Portugal há bom talento". "Há uma série de condições que atrai multinacionais de grande qualidade" para captar estes investimentos que têm o potencial de criar postos de trabalho, reforçar as exportações e puxar pela economia nacional.
Gigafactory? Candidatura será feita em 2026
Enquanto não pode dar mais detalhes sobre estes projetos que implicam investimentos avultados, o BPF salienta o papel que tem tido noutros projetos estratégicos de interesse nacional. São projetos "num montante superior a 3,4 mil milhões de euros de investimento total".
Entre esses estão o novo Hospital de Lisboa Oriental, a Alta Velocidade e dois Data Centres em Lisboa, sendo que o principal é mesmo a "iniciativa transformadora que reforça aposição de Portugal nas cadeias de valor globais do setor automóvel", nomeadamente a conversão da fábrica da Autoeuropa em Palmela para que esta recebao ID.l, o elétrico de baixo custo da Volkswagen.
Há ainda outros projetos de grandes dimensões, já anunciado, mas que ainda não avançou formalmente. O "BPF encabeça o consórcio para a construção da primeira Gigafactory de Inteligência Artificial em Portugal, num investimento superior a 4 mil milhões de euros", sendo que a "candidatura à Gigafactory será formalizada no início de 2026", revelou Regalado.
A candidatura à Gigafactory "será formalizada no início de 2026".