O exercício REPMUS (Robotic Experimentation and Prototyping with Maritime Unmanned Systems), realizado anualmente na Península de Tróia, está a tornar-se um dos eventos de maior relevância no âmbito da Defesa a nível global.
Para um país que possui uma das maiores regiões marítimas internacionais, esta liderança é tanto uma necessidade estratégica, como uma oportunidade de afirmação global.
Como presidente do cluster português para as indústrias de Aeronáutica, Espaço e Defesa (AED), é com grande entusiasmo que assistimos ao crescimento e à projeção internacional do REPMUS. Coorganizado pela Marinha Portuguesa, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, pela NATO e pela União Europeia (UE),o REPMUS tem vindo a posicionar Portugal como um centro de inovação tecnológica militar no palco global, abrindo portas não só à modernização das nossas Forças Armadas, como também ao fortalecimento do nosso setor industrial de Defesa.
O REPMUS representa hoje uma oportunidade única para a indústria de Defesa portuguesa participar ativamente no desenvolvimento de tecnologias avançadas, como drones submarinos, veículos não-tripulados e sistemas de Inteligência Artificial, essenciais para enfrentar as novas ameaças globais.
O exercício reuniu este ano mais de 23 países, envolvendo as principais indústrias e universidades do mundo, catalisando uma plataforma de teste e experimentação que beneficia direta- mente as empresas nacionais envolvidas no setor de Defesa.
Para a industria de Defesa, o REPMUS vai muito além de um simples exercício militar: é uma vitrina tecnológica e uma oportunidade de colaboração internacional que eleva a capacidade de inovação do nosso país. O foco no desenvolvimento de sistemas não-tripulados e tecnologias de ponta tem permitido às empresas portuguesas posicionarem-se como parceiras cruciais no desenvolvimento de capacidades essenciais para a segurança marítima. A crescente relevância das ameaças híbridas, como os ataques a inrraestruturas submarinas, reforça a importância de estarmos na linha da frente na inovação tecnológica.
A participação da indústria nacional no REPMUS também proporciona acesso direto a redes de conhecimento e colaboração internacional, que aceleram o desenvolvimento de soluções inovadoras e a sua integração nas operações reais. Este tipo de cooperação é vital para empresas que desejam expandir as suas operações, tanto a nível europeu, como global, já que o evento promove o intercâmbio de tecnologia e conhecimento entre as principais potências da NATO e da UE.
Do ponto de vista industrial, o impacto económico e estratégico é claro. Através do REPMUS, a indústria de Defesa portuguesa tem a oportunidade de trabalhar lado a lado com gigantes do setor comoThales e Fincantieri, permitindo a transferência de conhecimento e a possibilidade de firmar parcerias duradouras.
Ao mesmo tempo, o exercício proporciona um espaço para as nossas startups e pequenas e médias empresas (PME) testarem as suas inovações em cenários reais. Uma oportunidade única para se projetarem junto das cadeias de valor internacionais.
Adicionalmente, o investimento direto da Marinha Portuguesa em inovação, ao desenvolver tecnologias de ponta para a área marítima, está a criar um ecossistema favorável ao crescimento das empresas nacionais de Defesa. A visão de longo prazo da Marinha, liderada pelo almirante Henrique Gouveia e Melo, de construir o primeiro drone carrier de Portugal, é um exemplo claro de como a colaboração entre as Forças Armadas e a indústria pode gerar resultados com impacto global, promovendo uma Economia de Defesa Nacional inovadora e de elevado valor acrescentado.
O sucesso do REPMUS destaca a importância da Defesa não apenas para a Segurança Nacional, mas também como um motor de crescimento económico. A participação de empresas portuguesas em exercícios desta magnitude oferece oportunidades de criação de valor, alavancando exportações através de um aumento da competitividade do nosso tecido industrial no mercado global. Com capacidades desenvolvidas localmente, Portugal tem a possibilidade de exportar soluções inovadoras que respondem às necessidades de segurança de vários países, especialmente num contexto em que a proteção de infraestruturas críticas, como os cabos submarinos e as rotas de energia, se toma cada vez mais premente.
Em suma, o REPMUS oferece à indústria de Defesa portuguesa um cenário ideal para mostrar as suas capacidades, estabelecer novas parcerias e contribuir para o fortalecimento da segurança global. A capacidade de Portugal atrair este tipo de exercício demonstra, por outro lado, a confiança internacional na nossa capacidade de liderar o desenvolvimento de tecnologias disruptivas no setor militar. Para os líderes do setor, este exercício representa um passo firme na construção de um futuro onde a indústria de Defesa de Portugal desempenhará um papel de destaque no palco internacional, promovendo a inovação e a colaboração como os pilares do nosso sucesso.
Para um país que possui uma das maiores regiões marítimas internacionais, esta liderança é tanto uma necessidade estratégica, como uma oportunidade de afirmação global.
Como presidente do cluster português para as indústrias de Aeronáutica, Espaço e Defesa (AED), é com grande entusiasmo que assistimos ao crescimento e à projeção internacional do REPMUS. Coorganizado pela Marinha Portuguesa, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, pela NATO e pela União Europeia (UE),o REPMUS tem vindo a posicionar Portugal como um centro de inovação tecnológica militar no palco global, abrindo portas não só à modernização das nossas Forças Armadas, como também ao fortalecimento do nosso setor industrial de Defesa.
O REPMUS representa hoje uma oportunidade única para a indústria de Defesa portuguesa participar ativamente no desenvolvimento de tecnologias avançadas, como drones submarinos, veículos não-tripulados e sistemas de Inteligência Artificial, essenciais para enfrentar as novas ameaças globais.
O exercício reuniu este ano mais de 23 países, envolvendo as principais indústrias e universidades do mundo, catalisando uma plataforma de teste e experimentação que beneficia direta- mente as empresas nacionais envolvidas no setor de Defesa.
Para a industria de Defesa, o REPMUS vai muito além de um simples exercício militar: é uma vitrina tecnológica e uma oportunidade de colaboração internacional que eleva a capacidade de inovação do nosso país. O foco no desenvolvimento de sistemas não-tripulados e tecnologias de ponta tem permitido às empresas portuguesas posicionarem-se como parceiras cruciais no desenvolvimento de capacidades essenciais para a segurança marítima. A crescente relevância das ameaças híbridas, como os ataques a inrraestruturas submarinas, reforça a importância de estarmos na linha da frente na inovação tecnológica.
A participação da indústria nacional no REPMUS também proporciona acesso direto a redes de conhecimento e colaboração internacional, que aceleram o desenvolvimento de soluções inovadoras e a sua integração nas operações reais. Este tipo de cooperação é vital para empresas que desejam expandir as suas operações, tanto a nível europeu, como global, já que o evento promove o intercâmbio de tecnologia e conhecimento entre as principais potências da NATO e da UE.
Do ponto de vista industrial, o impacto económico e estratégico é claro. Através do REPMUS, a indústria de Defesa portuguesa tem a oportunidade de trabalhar lado a lado com gigantes do setor comoThales e Fincantieri, permitindo a transferência de conhecimento e a possibilidade de firmar parcerias duradouras.
Ao mesmo tempo, o exercício proporciona um espaço para as nossas startups e pequenas e médias empresas (PME) testarem as suas inovações em cenários reais. Uma oportunidade única para se projetarem junto das cadeias de valor internacionais.
Adicionalmente, o investimento direto da Marinha Portuguesa em inovação, ao desenvolver tecnologias de ponta para a área marítima, está a criar um ecossistema favorável ao crescimento das empresas nacionais de Defesa. A visão de longo prazo da Marinha, liderada pelo almirante Henrique Gouveia e Melo, de construir o primeiro drone carrier de Portugal, é um exemplo claro de como a colaboração entre as Forças Armadas e a indústria pode gerar resultados com impacto global, promovendo uma Economia de Defesa Nacional inovadora e de elevado valor acrescentado.
O sucesso do REPMUS destaca a importância da Defesa não apenas para a Segurança Nacional, mas também como um motor de crescimento económico. A participação de empresas portuguesas em exercícios desta magnitude oferece oportunidades de criação de valor, alavancando exportações através de um aumento da competitividade do nosso tecido industrial no mercado global. Com capacidades desenvolvidas localmente, Portugal tem a possibilidade de exportar soluções inovadoras que respondem às necessidades de segurança de vários países, especialmente num contexto em que a proteção de infraestruturas críticas, como os cabos submarinos e as rotas de energia, se toma cada vez mais premente.
Em suma, o REPMUS oferece à indústria de Defesa portuguesa um cenário ideal para mostrar as suas capacidades, estabelecer novas parcerias e contribuir para o fortalecimento da segurança global. A capacidade de Portugal atrair este tipo de exercício demonstra, por outro lado, a confiança internacional na nossa capacidade de liderar o desenvolvimento de tecnologias disruptivas no setor militar. Para os líderes do setor, este exercício representa um passo firme na construção de um futuro onde a indústria de Defesa de Portugal desempenhará um papel de destaque no palco internacional, promovendo a inovação e a colaboração como os pilares do nosso sucesso.