Relatório da OCDE aponta o país como estando com vários indicadores acima das melhores práticas, conseguindo a pontuação mais alta na imparcialidade e na governança.
Portugal foi, no ano passado, um dos países da Europa que melhor pontuação conseguiram no que toca à facilitação do comércio internacional, apresentando uma classificação acima do que são consideradas as melhores práticas.
A conclusão consta do relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), divulgado nesta segunda-feira, sobre medidas que os países adotam para simplificar e racionalizar os procedimentos técnicos e legais para que produtos intermédios ou finais sejam comercializados internacionalmente. Ou seja, políticas que promovam as trocas comerciais.
No conjunto dos indicadores analisados (Indicadores de Facilitação do Comércio ou TFI, na sigla inglesa) em 48 economias, Portugal tem uma classificação de 20,3 pontos, acima da média das melhores práticas (18,3). De acordo com a OCDE, na região da Europa e da Ásia Central, Portugal tem dos melhores desempenhos a par dos Países Baixos, Suécia, Noruega, Croácia, Dinamarca, Reino Unido, Luxemburgo, Finlândia e Estónia.
20,3
Pontuação
Portugal obteve uma pontuação de 20,3 no conjunto de 11 indicadores avaliados, uma das melhores classificações entre as economias da Europa e Ásia Central.
A organização sediada em Paris explica que os onze TFI são compostos por variáveis específicas, precisas e baseadas em factos, relacionadas com os processos administrativos existentes na fronteira e a implementação prática (por exemplo, o tempo médio entre a publicação e a entrada em vigor de novas ou adaptadas regulamentações comerciais, a proporção de transações comerciais que podem ser processadas antes da chegada das mercadorias à fronteira ou a abrangência dos programas de operadores certificados).
Os indicadores assumem valores entre zero e dois, indicando dois o melhor ambiente possível de política de facilitação do comércio, segundo a definição da OCDE. Os TFI são calculados através da agregação de variáveis em cada uma das 11 áreas, não existindo hierarquias entre as variáveis com a mesma ponderação.
Portugal registou a pontuação máxima em apenas duas das 11 categorias avaliadas: imparcialidade e governança, que diz respeito à transparência das organizações e funções aduaneiras, bem como políticas de responsabilidade e ética e na documentação uma categoria relacionada com a aceitação de documentos ou conformidade com as normas internacionais. Também obtém uma classificação elevada em indicadores como a disponibilização de informação online.
No extremo oposto, o país fica com imagem menos favorável em indicadores relacionados com a burocracia, a simplificação e a eficiência. Nesta categoria sob a designação geral de formalidades procedimentos, Portugal tem uma pontuação de 1,66.
Comparando, por exemplo, com Espanha, Portugal alcança uma pontuação ligeiramente mais elevada. O país vizinho consegue 20 pontos.
De acordo com a OCDE, estes resultados podem apoiar os decisores políticos, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, na avaliação do estado dos seus esforços de facilitação do comércio, na identificação de desafios e na descoberta de oportunidades de progresso.
Portugal foi, no ano passado, um dos países da Europa que melhor pontuação conseguiram no que toca à facilitação do comércio internacional, apresentando uma classificação acima do que são consideradas as melhores práticas.
A conclusão consta do relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), divulgado nesta segunda-feira, sobre medidas que os países adotam para simplificar e racionalizar os procedimentos técnicos e legais para que produtos intermédios ou finais sejam comercializados internacionalmente. Ou seja, políticas que promovam as trocas comerciais.
No conjunto dos indicadores analisados (Indicadores de Facilitação do Comércio ou TFI, na sigla inglesa) em 48 economias, Portugal tem uma classificação de 20,3 pontos, acima da média das melhores práticas (18,3). De acordo com a OCDE, na região da Europa e da Ásia Central, Portugal tem dos melhores desempenhos a par dos Países Baixos, Suécia, Noruega, Croácia, Dinamarca, Reino Unido, Luxemburgo, Finlândia e Estónia.
20,3
Pontuação
Portugal obteve uma pontuação de 20,3 no conjunto de 11 indicadores avaliados, uma das melhores classificações entre as economias da Europa e Ásia Central.
A organização sediada em Paris explica que os onze TFI são compostos por variáveis específicas, precisas e baseadas em factos, relacionadas com os processos administrativos existentes na fronteira e a implementação prática (por exemplo, o tempo médio entre a publicação e a entrada em vigor de novas ou adaptadas regulamentações comerciais, a proporção de transações comerciais que podem ser processadas antes da chegada das mercadorias à fronteira ou a abrangência dos programas de operadores certificados).
Os indicadores assumem valores entre zero e dois, indicando dois o melhor ambiente possível de política de facilitação do comércio, segundo a definição da OCDE. Os TFI são calculados através da agregação de variáveis em cada uma das 11 áreas, não existindo hierarquias entre as variáveis com a mesma ponderação.
Portugal registou a pontuação máxima em apenas duas das 11 categorias avaliadas: imparcialidade e governança, que diz respeito à transparência das organizações e funções aduaneiras, bem como políticas de responsabilidade e ética e na documentação uma categoria relacionada com a aceitação de documentos ou conformidade com as normas internacionais. Também obtém uma classificação elevada em indicadores como a disponibilização de informação online.
No extremo oposto, o país fica com imagem menos favorável em indicadores relacionados com a burocracia, a simplificação e a eficiência. Nesta categoria sob a designação geral de formalidades procedimentos, Portugal tem uma pontuação de 1,66.
Comparando, por exemplo, com Espanha, Portugal alcança uma pontuação ligeiramente mais elevada. O país vizinho consegue 20 pontos.
De acordo com a OCDE, estes resultados podem apoiar os decisores políticos, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, na avaliação do estado dos seus esforços de facilitação do comércio, na identificação de desafios e na descoberta de oportunidades de progresso.