Ricardo Silva faz parte da segunda geração da Tintex, uma empresa de Vila Nova de Cerveira fundada pelo seu pai, Mário Jorge Silva, e não tem dúvidas de que, ainda antes de terminar a sua carreira, Portugal vai ser um país cheio de marcas próprias no setor têxtil, e explica porquê.
De passagem pela Liga dos Inovadores, garante que Portugal produz malhas de grande qualidade, que não amarrotam, não picam, não desbotam, não alargam, e não fazem borboto, só que são ainda caras. O desafio é baixar o preço de produção e democratizar o acesso. Outro desafio é, "até ao fim da carreira conseguir garantir que todos conseguimos identificar se uma peça é boa ou má ao comprar”, de modo a fazermos compras conscientes. Outro ainda, este aspiracional, é que Portugal iguale o Japão, que também no setor têxtil é muito distintivo.
Pelo caminho na conversa, Ricardo Silva transporta-nos para uma tinturaria e deixa conselhos práticos sobre como misturar a roupa na lavagem - e, ao contrário do que julgamos, há situações em que camisola preta e uma branca podem ir juntas à máquina.
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