Apesar das sanções da União Europeia desde 2022, Portugal continua a exportar bens de consumo para a Rússia. Em 2024, as exportações totalizaram 97,2 milhões de dólares (=90 M€), acima dos 72,6 M€ registados em 2023, mas ainda muito abaixo dos níveis anteriores à invasão da Ucrânia. Entre outubro de 2022 e setembro de 2023, registou-se uma queda de 54,9% face ao período homólogo.
Os principais produtos exportados incluem bebidas e vinagres (37 M USD), calçado (12,5 M USD), café e chá (9,2 M USD), produtos lácteos e mobiliário. Empresas como Nestlé, Italagro e Casa Santos Lima mantêm presença ativa no mercado russo, sobretudo no setor alimentar.
Face às restrições da UE sobre maquinaria e bens de luxo, parte do comércio é desviado para países como Azerbaijão, Arménia ou Cazaquistão, que depois reexportam os produtos para a Rússia um processo conhecido como "roundabout trade", já observado noutros países da UE. Esta via tem levantado alertas sobre o possível incumprimento indireto das sanções.
Embora em queda, o comércio com a Rússia representa menos de 0,5% do total das exportações portuguesas. Em 2023, Portugal importou bens russos no valor de 334,2 M€, sobretudo gás, e exportou apenas 72,6 M€, resultando num défice comercial de 261,6 M€. A UE já aplicou treze pacotes de sanções até maio de 2025, incluindo proibições sobre tecnologia, indústria automóvel e bens de uso dual.
Gás russo ainda com expressão Portugal continua a importar gás natural liquefeito (GNL) da Rússia pelo Terminal de Sines. Em 2023, chegaram 374 milhões de m3, mais 33% que em 2022. A quota russa desceu de 15% em 2021 para 5% em 2024, mas o país mantém-se como terceiro maior fornecedor, atrás da Nigéria e dos EUA.
Rússia mantém traços soviéticos Apesar da liberalização após 1991, a economia russa continua marcada pela centralização, controlo estatal e dependência energética tal como no tempo da União Soviética. O setor energético responde por mais de metade das exportações, e o orçamento militar representa 10 a 20% do PIB. Sanções limitam tecnologia e investimento, recriando um cenário de isolamento parcial. Ainda assim, a economia russa é hoje híbrida, com setor privado limitado, forte intervenção estatal e inserção controlada no comércio global.
Os principais produtos exportados incluem bebidas e vinagres (37 M USD), calçado (12,5 M USD), café e chá (9,2 M USD), produtos lácteos e mobiliário. Empresas como Nestlé, Italagro e Casa Santos Lima mantêm presença ativa no mercado russo, sobretudo no setor alimentar.
Face às restrições da UE sobre maquinaria e bens de luxo, parte do comércio é desviado para países como Azerbaijão, Arménia ou Cazaquistão, que depois reexportam os produtos para a Rússia um processo conhecido como "roundabout trade", já observado noutros países da UE. Esta via tem levantado alertas sobre o possível incumprimento indireto das sanções.
Embora em queda, o comércio com a Rússia representa menos de 0,5% do total das exportações portuguesas. Em 2023, Portugal importou bens russos no valor de 334,2 M€, sobretudo gás, e exportou apenas 72,6 M€, resultando num défice comercial de 261,6 M€. A UE já aplicou treze pacotes de sanções até maio de 2025, incluindo proibições sobre tecnologia, indústria automóvel e bens de uso dual.
Gás russo ainda com expressão Portugal continua a importar gás natural liquefeito (GNL) da Rússia pelo Terminal de Sines. Em 2023, chegaram 374 milhões de m3, mais 33% que em 2022. A quota russa desceu de 15% em 2021 para 5% em 2024, mas o país mantém-se como terceiro maior fornecedor, atrás da Nigéria e dos EUA.
Rússia mantém traços soviéticos Apesar da liberalização após 1991, a economia russa continua marcada pela centralização, controlo estatal e dependência energética tal como no tempo da União Soviética. O setor energético responde por mais de metade das exportações, e o orçamento militar representa 10 a 20% do PIB. Sanções limitam tecnologia e investimento, recriando um cenário de isolamento parcial. Ainda assim, a economia russa é hoje híbrida, com setor privado limitado, forte intervenção estatal e inserção controlada no comércio global.