A chegada de um novo modelo é um momento muito importante nas fábricas de automóveis. Significa muito investimento direto estrangeiro", segundo o analista da Vantage Markets.
A Autoeuropa que o diga: a escolha da fábrica de Palmela para produzir o mini SUV T-Roc a partir de 2017 garante portas abertas e a manutenção de cinco mil postos de trabalho.
É este o momento atual da companhia: a produção do T-Roc híbrido arranca este ano, mas não é suficiente. A Autoeuropa quer um segundo modelo de grande escala: o ID.l, o modelo 100% elétrico low cost, que vai custar 20 mil euros. É a resposta alemã aos competitivos elétricos chineses.
"A Volkswagen Autoeuropa está entre as fábricas consideradas para a possível produção de um modelo elétrico de entrada de gama", disse ao JE fonte oficial da empresa, não avançando com datas sobre quando poderá ser anunciada a decisão.
Mas na fábrica ninguém duvida que existem argumentos de peso em Palmela para ficar com o novo modelo: "Está na linha da frente das mais competitivas, tanto em inovação como no custo por carro construído", destaca uma fonte ao JE. A imprensa alemã apontava há uns meses quais eram as principais favoritas à vitória: a Autoeuropa, a fábrica de Poznan na Polónia e a principal fábrica da Skoda em Mladá Boleslav na Chéquia, com a fábrica em Bratislava, na Eslováquia, a ficar de fora.
O "Der Spiegel" sublinhava que as fábricas alemãs em Zwickau e Emden estavam fora de jogo devido aos seus custos de produção mais elevados. A fábrica portuguesa era elogiada no artigo da revista alemã por ser "particularmente eficiente".
Na indústria automóvel, as fábricas podem pertencer á mesma empresa, mas na verdade são rivais. Competem por mais investimento, nova tecnologia, novos modelos. É neste feroz ambiente competitivo que vive a Autoeuropa. Entre os trabalhadores da Autoeuropa sempre existiu o sentimento que as fábricas alemãs são favorecidas face às restantes. Mas a crise no sector levou a empresa a tomar medidas de reestruturação que contemplam as unidades alemãs.
Neste momento, a fábrica liderada por Thomas Hegel Gunther diz estar "fase de preparação para o lançamento do novo modelo", o T-Roc híbrido, o que deverá acontecer ainda este ano. Já a versão 100% elétrica será produzida na Alemanha.
Em Palmela, existem sinais de que o T-Roc vai passar a ter motorizações apenas híbridas a partir de 2026, acabando os modelos unicamente térmicos. Questionado pelo JE sobre esta possibilidade, fonte oficial não fez comentários.
Sobre a meta de produção para este ano, várias fontes apontam que o número de 240 mil unidades tem sido referido internamente, mas a administração não quis comentar. "As metas de produção anuais baseiam-se nas projeções de procura definidas pela casa-mãe, que refletem uma análise detalhada das tendências de mercado e da evolução das vendas nos principais destinos. Estas estimativas podem sofrer ajustes mediante a procura dos clientes", segundo fonte oficial.
A Volkswagen está a investir 600 milhões de euros para renovar as linhas de montagem da Autoeuropa.
A vinda do novo elétrico para Palmela seria uma "boa notícia para a indústria nacional. Neste momento, todas as fábricas estão a tentar ter modelos elétricos", sublinha Hélder Barata Pedro, presidente da Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
Já o analista Mário Martins destaca que a Autoeuropa é a "principal referência" de Portugal. "Conseguirmos ter a produção de um veículo elétrico de massa a baixos preços, seria ótimo para a Autoeuropa e para o país. Isto implica a adequação de linhas de montagem, o que significa muito investimento direto estrangeiro", segundo o analista da Vantage Markets.
A Autoeuropa que o diga: a escolha da fábrica de Palmela para produzir o mini SUV T-Roc a partir de 2017 garante portas abertas e a manutenção de cinco mil postos de trabalho.
É este o momento atual da companhia: a produção do T-Roc híbrido arranca este ano, mas não é suficiente. A Autoeuropa quer um segundo modelo de grande escala: o ID.l, o modelo 100% elétrico low cost, que vai custar 20 mil euros. É a resposta alemã aos competitivos elétricos chineses.
"A Volkswagen Autoeuropa está entre as fábricas consideradas para a possível produção de um modelo elétrico de entrada de gama", disse ao JE fonte oficial da empresa, não avançando com datas sobre quando poderá ser anunciada a decisão.
Mas na fábrica ninguém duvida que existem argumentos de peso em Palmela para ficar com o novo modelo: "Está na linha da frente das mais competitivas, tanto em inovação como no custo por carro construído", destaca uma fonte ao JE. A imprensa alemã apontava há uns meses quais eram as principais favoritas à vitória: a Autoeuropa, a fábrica de Poznan na Polónia e a principal fábrica da Skoda em Mladá Boleslav na Chéquia, com a fábrica em Bratislava, na Eslováquia, a ficar de fora.
O "Der Spiegel" sublinhava que as fábricas alemãs em Zwickau e Emden estavam fora de jogo devido aos seus custos de produção mais elevados. A fábrica portuguesa era elogiada no artigo da revista alemã por ser "particularmente eficiente".
Na indústria automóvel, as fábricas podem pertencer á mesma empresa, mas na verdade são rivais. Competem por mais investimento, nova tecnologia, novos modelos. É neste feroz ambiente competitivo que vive a Autoeuropa. Entre os trabalhadores da Autoeuropa sempre existiu o sentimento que as fábricas alemãs são favorecidas face às restantes. Mas a crise no sector levou a empresa a tomar medidas de reestruturação que contemplam as unidades alemãs.
Neste momento, a fábrica liderada por Thomas Hegel Gunther diz estar "fase de preparação para o lançamento do novo modelo", o T-Roc híbrido, o que deverá acontecer ainda este ano. Já a versão 100% elétrica será produzida na Alemanha.
Em Palmela, existem sinais de que o T-Roc vai passar a ter motorizações apenas híbridas a partir de 2026, acabando os modelos unicamente térmicos. Questionado pelo JE sobre esta possibilidade, fonte oficial não fez comentários.
Sobre a meta de produção para este ano, várias fontes apontam que o número de 240 mil unidades tem sido referido internamente, mas a administração não quis comentar. "As metas de produção anuais baseiam-se nas projeções de procura definidas pela casa-mãe, que refletem uma análise detalhada das tendências de mercado e da evolução das vendas nos principais destinos. Estas estimativas podem sofrer ajustes mediante a procura dos clientes", segundo fonte oficial.
A Volkswagen está a investir 600 milhões de euros para renovar as linhas de montagem da Autoeuropa.
A vinda do novo elétrico para Palmela seria uma "boa notícia para a indústria nacional. Neste momento, todas as fábricas estão a tentar ter modelos elétricos", sublinha Hélder Barata Pedro, presidente da Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
Já o analista Mário Martins destaca que a Autoeuropa é a "principal referência" de Portugal. "Conseguirmos ter a produção de um veículo elétrico de massa a baixos preços, seria ótimo para a Autoeuropa e para o país. Isto implica a adequação de linhas de montagem, o que significa muito investimento direto estrangeiro", segundo o analista da Vantage Markets.