Um total de 25 empresas aderiram voluntariamente ao código de boas práticas para a utilização de Inteligência Artificial (IA) promovido pela Comissão Europeia, incluindo a Google, a Amazon, a IBM, a Microsoft e a Open AI. Entre as ausentes estão a Meta (que já tinha anunciado que não o faria) e empresas chinesas como a Alibaba, Baidu e Deepseek.
O dono da empresa xAI, Elon Musk, decidiu assinar apenas o capítulo da segurança e não os outros dois (focados nos direitos de autor e na transparência). As empresas que não assinaram este código voluntário devem demonstrar, por meios alternativos, que estão em conformidade com a legislação europeia.
As regras da União Europeia (UE) para os modelos de Inteligência Artificial generativa entraram em vigor no passado sábado, exigindo que grandes sistemas como o ChatGPT (OpenAI) ou o Gemini (Google) respeitem os conteúdos protegidos por direitos de autor e não forneçam informações discriminatórias ou contrárias aos direitos fundamentais.
As obrigações fazem parte da lei da Inteligência Artificial da UE, que entrou em vigor no ano passado e será aplicada gradualmente até 2027. A lei, pioneira no mundo, permite ou proíbe o uso da tecnologia consoante o risco que representa para as pessoas.