Portugal vai criar um grupo de acompanhamento da guerra tarifária e já está a desenhar medidas de apoio ao nível do Compete e do Banco de Fomento para ajudar as empresas a resistir à escalada de tensão nas trocas comerciais, revelou o ministro da Economia, Pedro Reis, em entrevista à CNN, Antena 1 e à Rádio Observador.
Pedro Reis revelou que tem estado a trabalhar de forma discreta para fazer este levantamento de sensibilidades, mas agora, à semelhança dos outros países europeus, vai tornar os contactos com as empresas e associações mais públicos.
Para apoiar os setores mais afetados estão a ser desenhados novos avisos no âmbito do Compete, revelou Pedro Reis. E no Banco de Fomento será dado apoio através de garantias e de financiamento para o apetrechamento industrial e reforço da internacionalização. É por aí que temos de ir, acrescentou o ministro da Economia.
Exploraremos o espaço máximo a nível nacional. Já temos, nessa matéria, algumas medidas preparadas, mas temos de esperar pela União Europeia porque esta é uma matéria que tem de ser articulada a nível europeu, reforçou o governante.
Na Europa já estavam indicados alguns aspetos, nomeadamente ao nível da indústria do aço, para reavaliar algumas situações para proteger a indústria europeia e dar-lhe espaço de respiração nos casos em que são impostas quotas não tarifárias, explicou o responsável.
Alertando para os danos de curto prazo desta escalada, o ministro da Economia considera que os setores nacionais mais sensíveis às tarifas de Trump são a indústria química, que exporta 30% da produção para os EUA o quarto cliente e que representa cinco mil milhões de euros de vendas , os combustíveis (exportam 20% para os EUA), as máquinas e aparelhos (10%), mas também os plásticos e borrachas.
Por outro lado, o setor têxtil e do agroalimentar, onde se incluem os vinhos e o azeite, são outros setores a que o ministro da Economia vai estar particularmente atento.
No entanto, advertiu, não são apenas as exportações nacionais para os Estados Unidos que serão afetadas. O ministro da Economia recorda que se nas medidas de retaliação a União Europeia impuser taxas excessivas, os consumos intermédios nacionais vão aumentar e podem prejudicar vários setores nacionais.
Temos estamos nas últimas semanas em contacto com vários setores a radiografar discretamente os possíveis impactos e temos perceção do impacto na cadeia agroalimentar, nas cadeias de produção dos plásticos, das fibras óticas, dos cabos e alguns componentes automóveis e outros produtos manufaturados e industriais, elencou Pedro Reis.
O ministro da Economia defende que a Comissão Europeia deve ser firme, mas muito inteligente. Deve ser proporcional e ter atenção a cada um dos setores que vão ser mais afetados. E isto implica em termos de resposta conjunta, resumiu.
Pedro Reis revelou que tem estado a trabalhar de forma discreta para fazer este levantamento de sensibilidades, mas agora, à semelhança dos outros países europeus, vai tornar os contactos com as empresas e associações mais públicos.
Para apoiar os setores mais afetados estão a ser desenhados novos avisos no âmbito do Compete, revelou Pedro Reis. E no Banco de Fomento será dado apoio através de garantias e de financiamento para o apetrechamento industrial e reforço da internacionalização. É por aí que temos de ir, acrescentou o ministro da Economia.
Exploraremos o espaço máximo a nível nacional. Já temos, nessa matéria, algumas medidas preparadas, mas temos de esperar pela União Europeia porque esta é uma matéria que tem de ser articulada a nível europeu, reforçou o governante.
Na Europa já estavam indicados alguns aspetos, nomeadamente ao nível da indústria do aço, para reavaliar algumas situações para proteger a indústria europeia e dar-lhe espaço de respiração nos casos em que são impostas quotas não tarifárias, explicou o responsável.
Alertando para os danos de curto prazo desta escalada, o ministro da Economia considera que os setores nacionais mais sensíveis às tarifas de Trump são a indústria química, que exporta 30% da produção para os EUA o quarto cliente e que representa cinco mil milhões de euros de vendas , os combustíveis (exportam 20% para os EUA), as máquinas e aparelhos (10%), mas também os plásticos e borrachas.
Por outro lado, o setor têxtil e do agroalimentar, onde se incluem os vinhos e o azeite, são outros setores a que o ministro da Economia vai estar particularmente atento.
No entanto, advertiu, não são apenas as exportações nacionais para os Estados Unidos que serão afetadas. O ministro da Economia recorda que se nas medidas de retaliação a União Europeia impuser taxas excessivas, os consumos intermédios nacionais vão aumentar e podem prejudicar vários setores nacionais.
Temos estamos nas últimas semanas em contacto com vários setores a radiografar discretamente os possíveis impactos e temos perceção do impacto na cadeia agroalimentar, nas cadeias de produção dos plásticos, das fibras óticas, dos cabos e alguns componentes automóveis e outros produtos manufaturados e industriais, elencou Pedro Reis.
O ministro da Economia defende que a Comissão Europeia deve ser firme, mas muito inteligente. Deve ser proporcional e ter atenção a cada um dos setores que vão ser mais afetados. E isto implica em termos de resposta conjunta, resumiu.