Os dois motores para a internacionalização da farmacêutica BIAL chamam-se Zebinix e Ongentys. O primeiro é um antiepilético, lançado em 2009, o segundo um medicamento para a doença de Parkinson que chegou ao mercado em 2016. Sem eles, a empresa não teria chegado a mais de 50 mercados e a uma faturação de 340 milhões de euros em 2023. Cerca de 20 por cento do volume de negócios é dedicado à investigação e desenvolvimento porque o objetivo, adianta o CEO António Portela, “é continuar a trazer às pessoas medicamentos inovadores”.
A BIAL celebrou este ano o seu centenário e, mais do que uma data simbólica, está a comemorar o percurso e a evolução da empresa que começou num pequeno laboratório no centro do Porto. Um percurso que se materializou, antes de mais, no lançamento dos dois primeiros fármacos de patente portuguesa.
Hoje a BIAL tem filiais nos principais mercados europeus e nos Estados Unidos. Ao longo destes anos, procurou dar resposta aos desafios com que se tem deparado e António Portela, o CEO da empresa, dá como exemplo as questões ligadas à sustentabilidade. “São incontornáveis na nossa sociedade, do nosso mundo, e na BIAL isto não é exceção”.