De acordo com o Diário de Notícias, em entrevista a Joaquim Pimpão.
'Com as palavras até ao fim' (bluebook) é o novo livro de poesia de Pedro Assis Coimbra, pseudónimo de Joaquim Pimpão, português que vive há décadas em Budapeste, onde é delegado do AICEP. O lançamento foi em Lisboa e o DN falou com o autor de poesia, e da vida na Hungria, onde chegou em 1979.
Quem ler os poemas de Pedro Assis Coimbra, o seu pseudónimo literário, tem alguma pista de que o autor é um português que viveu mais de metade da vida na Hungria?
De facto, não será fácil chegar lá. Tem de ler e depois tem que encontrar algumas confissões metidas em alguns dos textos poéticos. Mas são poucas as pistas.
Então, e sendo fluente em húngaro, uma língua bem distinta do português, nem sequer da família indo-europeia, portanto com uma estrutura completamente, usá-la no seu dia-a-dia afeta a forma como escreve a sua poesia?
Muitas vezes sinto que, e não o faço de propósito, há alguma estrutura dos textos poéticos que vem mais do húngaro, do que do português. Como penso trazer alguma novidade, aproveito, confesso. Mas devo dizer que, ao contrário de muitos outros, depois de 45 anos a viver na Hungria, continuo a pensar em português.
'Com as palavras até ao fim' (bluebook) é o novo livro de poesia de Pedro Assis Coimbra, pseudónimo de Joaquim Pimpão, português que vive há décadas em Budapeste, onde é delegado do AICEP. O lançamento foi em Lisboa e o DN falou com o autor de poesia, e da vida na Hungria, onde chegou em 1979.
Quem ler os poemas de Pedro Assis Coimbra, o seu pseudónimo literário, tem alguma pista de que o autor é um português que viveu mais de metade da vida na Hungria?
De facto, não será fácil chegar lá. Tem de ler e depois tem que encontrar algumas confissões metidas em alguns dos textos poéticos. Mas são poucas as pistas.
Então, e sendo fluente em húngaro, uma língua bem distinta do português, nem sequer da família indo-europeia, portanto com uma estrutura completamente, usá-la no seu dia-a-dia afeta a forma como escreve a sua poesia?
Muitas vezes sinto que, e não o faço de propósito, há alguma estrutura dos textos poéticos que vem mais do húngaro, do que do português. Como penso trazer alguma novidade, aproveito, confesso. Mas devo dizer que, ao contrário de muitos outros, depois de 45 anos a viver na Hungria, continuo a pensar em português.