“O impacto de ajustamento é difícil de determinar, já que depende de diversos fatores como o mix de produtos vendidos por cada produtor, bem como dos rótulos usados nas embalagens - se são litografados [impressão diretamente na embalagem] ou através da colocação de “etiquetas”-, mas uma simulação feita por um dos maiores associados aponta para um custo de ajustamento na ordem de 1,5% a 2% da faturação total, e um custo acrescido anual de operação normal em cerca de 1%. Se extrapolarmos para o total do setor, estaríamos a falar de um custo de ajustamento entre oito a dez milhões de euros a que teríamos de acrescer um valor anual de cerca de cinco milhões de euros daqui para a frente”, explica Sérgio Costa, vice-presidente da APT, sublinhando que, nestes valores, não estão considerados “custos conexos como sejam o incremento dos níveis de stock”.
De acordo com o Dinheiro Vivo, o ajuste no tamanho da letra nas embalagens de menos de três litros, “inviabiliza a rotulagem trilingue, constituindo um entrave à livre circulação de mercadorias”, diz a associação sobre a revisão do Regulamento CLP.
A Comissão Europeia quer rever o regulamento relativo à classificação, rotulagem e embalagem de substâncias químicas, misturas e artigos explosivos, conhecido como Regulamento CLP, o que está a preocupar o setor português das tintas, que fala em “impactos económicos e ambientais negativos”. A Associação Portuguesa de Tintas (APT) estima que as alterações nos rótulos, em especial nas embalagens de menores dimensões, tenham um custo de oito a dez milhões de euros.
A Comissão Europeia quer rever o regulamento relativo à classificação, rotulagem e embalagem de substâncias químicas, misturas e artigos explosivos, conhecido como Regulamento CLP, o que está a preocupar o setor português das tintas, que fala em “impactos económicos e ambientais negativos”. A Associação Portuguesa de Tintas (APT) estima que as alterações nos rótulos, em especial nas embalagens de menores dimensões, tenham um custo de oito a dez milhões de euros.