De acordo com a bevh – a associação alemã de e-commerce – houve um ligeiro aumento das vendas no comércio eletrónico alemão.
De abril a junho, as receitas do comércio eletrónico subiram 0,2% para 19,2 mil milhões de euros. No entanto, com 38,1 mil milhões de euros, o volume de negócios do primeiro semestre do ano ficou ainda 1,2% abaixo do valor registado no ano anterior. As vendas de serviços digitais, como as reservas de viagens ou a compra de bilhetes, aumentaram 4,2% no segundo trimestre e 8,4% para 6,45 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano.
A recuperação no segmento de moda e a continuação da tendência de crescimento dos bens de consumo corrente (ambos com um aumento de 2,9%) deram um forte impulso no trimestre da primavera.
Com mais 6,2%, as encomendas de produtos alimentares geraram o maior crescimento de vendas de todos os segmentos. O aumento de 4,0% para 1,9 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano está também muito acima da tendência geral do mercado.
Os gastos no segmento de luxo em relógios e joias (mais 2,9% no trimestre), que foram vítimas do comportamento de poupança dos alemães em particular, aumentaram em termos anuais pela primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia.
A bevh alerta que é muito cedo para afirmar o fim da crise do consumo, não se vislumbrando o fim da relutância em gastar por parte dos consumidores alemães.
