Portugal tem hoje uma produção de azeite que é cinco vezes superior ao que acontecia no início dos anos 2000 e o valor das exportações aumentou 18 vezes. Nuno Santos, presidente da Casa do Azeite, que agrega 45 empresas do setor e se dedica à promoção do setor, considera que esta evolução tem sido extraordinária.
No ano passado, pela primeira vez, as exportações de azeite português ultrapassaram os 1.000 milhões de euros, e para o responsável da Casa do Azeite o sucesso não se mede apenas em números. “Atualmente, somos o país do mundo onde se produz maior percentagem de azeite virgem extra, da mais elevada qualidade.”
A Casa do Azeite apoia a promoção do azeite português e o desenvolvimento do setor oleícola nacional. Qual é a missão da associação e de que forma promove a cooperação entre as empresas do setor?
A Casa do Azeite nasceu nos anos 1970 por razões de carácter empresarial e patronal, para participar em processos de negociação coletiva do trabalho. Ao longo do tempo, foi definindo um campo de intervenção que, sem perder de vista o objetivo principal de defesa dos interesses dos associados, assenta na divulgação e promoção da imagem do azeite embalado junto do consumidor. Continua a ser essa a principal missão da Casa do Azeite.
Atualmente são associadas da Casa do Azeite cerca de 45 empresas, de diferentes dimensões, mas que representam cerca de 80 por cento de todo o azeite embalado, de marca, que se comercializa em Portugal e se exporta para os mais diversos mercados. Na defesa dos interesses dos seus associados, a Casa do Azeite analisa e discute com as entidades oficiais o enquadramento legal aplicável ao setor.