A AICEP - Agência para o Invéstimento e Comércio Externo de Portugal é a entidade pública que promove a captação de investimento produtivo estrangeiro qualificado e estruturante e a internacionalização da economia portuguesa, fomentando o aumento das exportações e a expansão internacional das empresas.
O apoio aos empresários nacionais que procuram novas oportunidades de negócio nos mercados externos é feito através dos seus escritórios em Portugal e da sua rede externa em cerca de 50 mercados. Em mercados de grande dimensão como o da China, tem quatro escritórios, em Pequim e outras três províncias, e nos Estados Unidos são três escritórios.
Nesta área inclui-se ainda o desenvolvimento dos processos de internacionalização das empresas portuguesas, designadamente de Pequenas e Médias Empresas (PME), apoiando a criação e o desenvolvimento de estratégias conducentes ao alargamento da sua base de clientes e de fornecedores locais.
Na sua atividade de apoio ao investimenta, através dasuaativida- de de angariação de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) para Portugal, a AICEP desempenha um importante papel na dinamização e transformação do tecido empresarial nacional, permitindo a incorporação na economia nacional de valências empresariais provenients do estrangeiro, bem como a integração de empresas portuguesas em cadeias de valor internacionais.
Sustentabilidade e e-commerce
Recentemente numa intervenção junto de 100 empresários na Azambuja, Ricardo Arroja, presidente da AICEP, salientou o compromisso da AICEP em apoiar as empresas nos seus desafios e oportunidades, com enfoque em três pilares fundamentais: transição energética e sustentabilidade - através do Programa ESG PME Exportadoras, que capacita empresas a liderar na sustentabilidade; transformação digital e e-commerce, com iniciativas como a medida "Internacionalização via E -commerce" do PRR que já apoia 1500empresas, e a internacionalização e diversificação de mercados.
Numa recente entrevista ao Compete 2020, Ricardo Arroja referiu que "as exportações portuguesas de bens e serviços rondam hoje a fasquia de 50% do PIB, sendo que o IDE em Portugal representa cerca de 70% do PIB. Ou seja, a economia portuguesa está cada vez mais internacionalizada, contrariando até a tendência de fragmentação da economia global que atualmente se observa".
Ricado Arroja deu conta que, no imediato e a médio prazo, o desafio de política pública, para o qual a AICEP contribui, consistirá em fortalecer o posicionamento da economia portuguesa, enquanto economia aberta e inovadora. Nesse sentido, propõe-se "incentivar a produção e exportação de bens com valor acrescentado, com incorporação de tecnologia moderna, com base em recursos humanos devidamente qualificados".
Adiantou ainda que o "acesso às cadeias de valor internacionais é, assim, crucial, bem como o desenvolvimento de estratégias de internacionalização e de financiamento que sejam coerentes e compatíveis com o que se pretende atingir. Adicionalmente, precisamos de ter um papel muito mais interveniente no que diz respeito à promoção da propriedade intelectual, para que o conhecimento aplicado pelas empresas em Portugal possa cada vez mais beneficiar dos recursos locais e das políticas públicas implementadas para o efeito", observou Ricardo Arroja, presidente da AICEP.
O MILLENNIUM PORTUGAL EXPORTADOR 2024 EM NÚMEROS
EMPRESAS: Mais de 120 expositores, representando diversas indústrias e serviços, além de 25 empresas prestadoras de serviços especializadas.
EMBAIXADAS: 14 embaixadas de diferentes países estarão presentes, reforçando a ligação diplomática e comercial.
CÂMARAS DE COMÉRCIO: 10 câmaras de comércio bilaterais, com a presença física de uma câmara portuguesa e mais 6 conectadas online.
WEBBUYERS: 58 pedidos de reunião.
CAFÉS TEMÁTICOS: 31 temas que abordarão temas ligados à exportação e internacionalização, nomeadamente "Como expandir o seu negócio
internacional", "Exportar para Moçambique, o que precisa saber?", "Como proteger o seu negócio na exportação - estratégias de Propriedade Intelectual", "Logística Contratual: Transformar custos fixos em variáveis para otimização do negócio", "Apoio na internacionalização das startup", entre outros.
MAIS DE 130 ORADORES.
O objetivo é fazer crescer as empresas no comércio externo
Este evento reúne centenas de empresas com presença global e especialistas em comércio internacional, fornecendo algumas pistas e apontando oportunidades para os participantes.
O Millenium BCP trabalha com cerca de 37% das empresas exportadoras em Portugal, que são tipicamente mais rentáveis, mais sólidas e têm uma relação com o banco mais forte naquilo que diz respeito a operações contratadas. Este banco tem presença direta em dez mercados e parcerias estratégicas em 85 países, que reforçam a capacidade de apoiar a internacionalização dos clientes.
Por isso, o Millennium Portugal Exportador tem um duplo objetivo para um Millenium BCP Em primeiro lugar, promover a internacionalização das empresas portuguesas, facilitando o acesso a novos mercados e proporcionando um ambiente propício para o networking e a troca de conhecimentos. Por outro lado, será um dia de afirmação do Banco como principal parceiro na internacionalização e nas operações de comércio externo. Mas no essencial preten- de-se que o evento seja um ponto de encontro crucial para empresários e especialistas, ajudando a fortalecer a presença de Portugal no comércio global e potenciando o crescimento das exportações nacionais.
O Millennium Portugal Exportador 2024 tem várias novidades relevantes relativamente a edições de anos anteriores. Em primeiro lugar, a descentralização, uma vez que se realizará em Santa Maria da Feira, numa região muito importante para as exportações nacionais, o que permite chegar a muitas empresas que têm estado mais afastadas deste evento.
Clima de incerteza
Este ano foi reforçada a dinâmica de workshops especializados, cafés temáticos e sessões de consultoria, bem como as presenças de embaixadas, câmaras de comércio, compradores internacionais e entidades de apoio à internacionalização. Além disso, existe espaço próprio para as oito fileiras nacionais mais exportadoras - agroalimentar, cortiça e madeiras, indústria automóvel, metalurgia e metalomecânica, pasta e papel, plásticos e moldes, têxteis e calçado, e turismo -, onde estão algumas das empresas nacionais mais exportadoras com um espaço próprio, o que permite a promoção desses se- tores e de alguns dos "campeões nacionais".
Esta é a 18ª edição do Portugal Exportador que tem já uma história longa, mas esta será a primeira edição com a participação do Millenium BCP, que olha esta parceria com muita expectativa, tanto para este ano como para os próximos. Na edição deste ano pretende fazer crescer o evento, não apenas em número de participantes, mas, acima de tudo, na capacidade de fazer crescer as empresas no comércio externo e alavancar o crescimento da economia nacional.
Ao longo do dia vão ser abordados os maiores desafios e oportunidades para 2025. Seis instituições nacionais e internacionais apontam para crescimentos entre os 2,5% e os 3,3% das exportações de bens e serviços em 2025. Estes valores estão relativamente em linha com o previsto por essas mesmas entidades para 2024. Destas seis entidades, metade prevê o crescimento das exportações, e a outra metade o decréscimo.
O apoio aos empresários nacionais que procuram novas oportunidades de negócio nos mercados externos é feito através dos seus escritórios em Portugal e da sua rede externa em cerca de 50 mercados. Em mercados de grande dimensão como o da China, tem quatro escritórios, em Pequim e outras três províncias, e nos Estados Unidos são três escritórios.
Nesta área inclui-se ainda o desenvolvimento dos processos de internacionalização das empresas portuguesas, designadamente de Pequenas e Médias Empresas (PME), apoiando a criação e o desenvolvimento de estratégias conducentes ao alargamento da sua base de clientes e de fornecedores locais.
Na sua atividade de apoio ao investimenta, através dasuaativida- de de angariação de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) para Portugal, a AICEP desempenha um importante papel na dinamização e transformação do tecido empresarial nacional, permitindo a incorporação na economia nacional de valências empresariais provenients do estrangeiro, bem como a integração de empresas portuguesas em cadeias de valor internacionais.
Sustentabilidade e e-commerce
Recentemente numa intervenção junto de 100 empresários na Azambuja, Ricardo Arroja, presidente da AICEP, salientou o compromisso da AICEP em apoiar as empresas nos seus desafios e oportunidades, com enfoque em três pilares fundamentais: transição energética e sustentabilidade - através do Programa ESG PME Exportadoras, que capacita empresas a liderar na sustentabilidade; transformação digital e e-commerce, com iniciativas como a medida "Internacionalização via E -commerce" do PRR que já apoia 1500empresas, e a internacionalização e diversificação de mercados.
Numa recente entrevista ao Compete 2020, Ricardo Arroja referiu que "as exportações portuguesas de bens e serviços rondam hoje a fasquia de 50% do PIB, sendo que o IDE em Portugal representa cerca de 70% do PIB. Ou seja, a economia portuguesa está cada vez mais internacionalizada, contrariando até a tendência de fragmentação da economia global que atualmente se observa".
Ricado Arroja deu conta que, no imediato e a médio prazo, o desafio de política pública, para o qual a AICEP contribui, consistirá em fortalecer o posicionamento da economia portuguesa, enquanto economia aberta e inovadora. Nesse sentido, propõe-se "incentivar a produção e exportação de bens com valor acrescentado, com incorporação de tecnologia moderna, com base em recursos humanos devidamente qualificados".
Adiantou ainda que o "acesso às cadeias de valor internacionais é, assim, crucial, bem como o desenvolvimento de estratégias de internacionalização e de financiamento que sejam coerentes e compatíveis com o que se pretende atingir. Adicionalmente, precisamos de ter um papel muito mais interveniente no que diz respeito à promoção da propriedade intelectual, para que o conhecimento aplicado pelas empresas em Portugal possa cada vez mais beneficiar dos recursos locais e das políticas públicas implementadas para o efeito", observou Ricardo Arroja, presidente da AICEP.
O MILLENNIUM PORTUGAL EXPORTADOR 2024 EM NÚMEROS
EMPRESAS: Mais de 120 expositores, representando diversas indústrias e serviços, além de 25 empresas prestadoras de serviços especializadas.
EMBAIXADAS: 14 embaixadas de diferentes países estarão presentes, reforçando a ligação diplomática e comercial.
CÂMARAS DE COMÉRCIO: 10 câmaras de comércio bilaterais, com a presença física de uma câmara portuguesa e mais 6 conectadas online.
WEBBUYERS: 58 pedidos de reunião.
CAFÉS TEMÁTICOS: 31 temas que abordarão temas ligados à exportação e internacionalização, nomeadamente "Como expandir o seu negócio
internacional", "Exportar para Moçambique, o que precisa saber?", "Como proteger o seu negócio na exportação - estratégias de Propriedade Intelectual", "Logística Contratual: Transformar custos fixos em variáveis para otimização do negócio", "Apoio na internacionalização das startup", entre outros.
MAIS DE 130 ORADORES.
O objetivo é fazer crescer as empresas no comércio externo
Este evento reúne centenas de empresas com presença global e especialistas em comércio internacional, fornecendo algumas pistas e apontando oportunidades para os participantes.
O Millenium BCP trabalha com cerca de 37% das empresas exportadoras em Portugal, que são tipicamente mais rentáveis, mais sólidas e têm uma relação com o banco mais forte naquilo que diz respeito a operações contratadas. Este banco tem presença direta em dez mercados e parcerias estratégicas em 85 países, que reforçam a capacidade de apoiar a internacionalização dos clientes.
Por isso, o Millennium Portugal Exportador tem um duplo objetivo para um Millenium BCP Em primeiro lugar, promover a internacionalização das empresas portuguesas, facilitando o acesso a novos mercados e proporcionando um ambiente propício para o networking e a troca de conhecimentos. Por outro lado, será um dia de afirmação do Banco como principal parceiro na internacionalização e nas operações de comércio externo. Mas no essencial preten- de-se que o evento seja um ponto de encontro crucial para empresários e especialistas, ajudando a fortalecer a presença de Portugal no comércio global e potenciando o crescimento das exportações nacionais.
O Millennium Portugal Exportador 2024 tem várias novidades relevantes relativamente a edições de anos anteriores. Em primeiro lugar, a descentralização, uma vez que se realizará em Santa Maria da Feira, numa região muito importante para as exportações nacionais, o que permite chegar a muitas empresas que têm estado mais afastadas deste evento.
Clima de incerteza
Este ano foi reforçada a dinâmica de workshops especializados, cafés temáticos e sessões de consultoria, bem como as presenças de embaixadas, câmaras de comércio, compradores internacionais e entidades de apoio à internacionalização. Além disso, existe espaço próprio para as oito fileiras nacionais mais exportadoras - agroalimentar, cortiça e madeiras, indústria automóvel, metalurgia e metalomecânica, pasta e papel, plásticos e moldes, têxteis e calçado, e turismo -, onde estão algumas das empresas nacionais mais exportadoras com um espaço próprio, o que permite a promoção desses se- tores e de alguns dos "campeões nacionais".
Esta é a 18ª edição do Portugal Exportador que tem já uma história longa, mas esta será a primeira edição com a participação do Millenium BCP, que olha esta parceria com muita expectativa, tanto para este ano como para os próximos. Na edição deste ano pretende fazer crescer o evento, não apenas em número de participantes, mas, acima de tudo, na capacidade de fazer crescer as empresas no comércio externo e alavancar o crescimento da economia nacional.
Ao longo do dia vão ser abordados os maiores desafios e oportunidades para 2025. Seis instituições nacionais e internacionais apontam para crescimentos entre os 2,5% e os 3,3% das exportações de bens e serviços em 2025. Estes valores estão relativamente em linha com o previsto por essas mesmas entidades para 2024. Destas seis entidades, metade prevê o crescimento das exportações, e a outra metade o decréscimo.