As exportações portuguesas de bens ascenderam a 40 mil milhões de euros no período de janeiro a junho de 2024 (taxa de variação homóloga de -0,9%). De acordo com os dados do INE, as importações totalizaram 52,4 mil milhões de euros, apresentando uma variação de -2,5%.
Estes resultados determinaram um défice da balança comercial de 12,4 mil milhões de euros, correspondente a uma redução de 992,2 milhões de euros relativamente a 2023 (janeiro a junho). A taxa de cobertura das importações pelas exportações situou-se em 76,4%, o que corresponde a uma melhoria de 1,2 pontos percentuais (p.p.) em comparação com a taxa registada no primeiro semestre de 2023.
Espanha foi o principal destino das exportações portuguesas de bens com uma quota de 25,8%, seguindo-se França (12,7%) e Alemanha (11,4%).
Os Estados Unidos da América (EUA) e o Reino Unido, com quotas de 6,9% e 4,7%, respetivamente, foram os principais clientes extracomunitários e quarto e quinto em termos globais. Os EUA, com um aumento de 283,0 M€ (tvh de 11,4%), apresentam o maior contributo positivo para o crescimento global das exportações, seguindo-se Alemanha (+168 milhões de euros; tvh de 3,8%) e Gibraltar (+105,2 milhões de euros; tvh de 66,6%).
Por grupos de produtos, as Máquinas, Aparelhos constituíram a principal exportação com uma quota de 14,7% do total, seguindo-se os Veículos, Outros Materiais e Transporte (13,3%) e os Metais Comuns (8,5%).
Neste período, destacam-se os aumentos das exportações de Agrícolas (+330,3 milhões de euros; tvh de 11,7%), de Combustíveis Minerais (+272,9 milhões de euros; tvh de 10,3%) e de Pastas Celulósicas, Papel (+87,3 milhões de euros; tvh de 5,4%).