Com a adesão à União Europeia (UE), depois do período pós-Revolução de Abril, a economia portuguesa começou a crescer. A criação do Mercado Único Europeu, já em 1993, Portugal fortaleceu as suas relações comerciais, especialmente com Espanha, França e Alemanha.
Esta evolução contribuiu para a modernização do país, aumentando a sua competitividade e atratividade para investimento estrangeiro, e colocou Portugal num caminho de desenvolvimento sustentável alinhado com as transições ecológica e digital da UE.
Portugal iniciou a sua abertura aos mercados daquela que é hoje a União Europeia em 1972, com o Acordo de Comércio Livre com a Comunidade Económica Europeia (CEE). Foi só alguns anos após a Revolução de 25 de Abril, já na década de 1980, que se começaram a adotar políticas de estabilização económica para preparar o país para a adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE).
O Tratado de Adesão foi assinado a 12 de junho de 1985, e a efetiva entrada de Portugal na CEE a 1 de janeiro de 1986. A adesão à CEE representou uma oportunidade significativa para Portugal, principalmente após um período de desafios económicos acentuados pela inflação elevada, desemprego acima dos dois dígitos e retração do PIB em 1984.
A abertura da economia portuguesa ao exterior promoveu um período de crescimento económico e de modernização, com a abertura do comércio, atração de investimento estrangeiro e a integração de Portugal nos fluxos de fundos estruturais europeus destina[1]dos a fomentar a convergência entre os Estados-membros. A melhoria na competitividade das empresas portuguesas e o aumento da qualidade dos bens e serviços foram resultados da integração.