Na Conferência Ministerial do Fórum Macau, as empresas portuguesas procuraram oportunidades para expandir negócios a Oriente e atrair investimento. Encontro de empresários encerrou o evento.
Umas procuram uma "morada" em Macau para dar o salto para a China ou até para a Ásia, enquanto outras querem (também) atrair investimento para projetos dentro deportas. Eis o retrato das empresas portuguesas que participaram na "cimeira" sino-lusófona, que terminou esta terça-feira, em Macau. O encontrou contou com mais de 600 empresários dos nove países da CPLP.
Portugal fez-se representar por quatro entidades a convite da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) - uma associação e três empresas. "É uma boa presença e diversificada" com o denomina dor comum da tecnologia, embora aplicada a diferentes domínios, em concreto, saúde, jogo e economia azul, resumiu o presidente da AICEP, Filipe Costa, ao Negócios, nas vésperas do arranque do Fórum Macau.
A Infinity Games é uma das empresas que se mostrou no Fórum. E tem objetivos claros: "Abrir um estúdio de jogos em Macau que nos permitirá publicar jogos e fazer o mesmo que fazemos na Europa e Estados Unidos, mas no mercado asiático, especialmente na China", diz Teresa Alvadia.
AHope Care, startup que desenvolveu uma solução que monitoriza à distância pacientes com doenças crónicas, também está focada em expandir a Oriente: "Queríamos muito vir para a Ásia e começar por Macau", adianta Simão Calado, indicando que "já se realizaram várias reuniões" na Região Administrativa Especial chinesa.
Investimento "made in" China
Rumo a Macau partiu também Eurico Dias, um dos sócios da Introsys, empresa do ramo da automação industrial que, ao contrário das "compatriotas", já desenvolveu projetos na China. "As expectativas são tentar perceber quais as facilidades que podem existir para a criação de uma filial ou subsidiária em Macau e conhecer eventualmente outras empresas com as quais possamos cooperar", explica o responsável da empresa fundada em 2002.
Atrair investimento para Portugal é um dos propósitos da Fórum Oceano, a entidade gestora do "cluster" do Mar Português, adianta o secretário-geral Ruben Eiras. "Queremos atrair investimento para a economia azul em Portugal, até porque vai crescer em escala em muitas áreas", diz, dando o exemplo da energia renovável 'offshore' e da aquacultura.
Pela mão da AICEP participaram quatro entidades vindas de Portugal, um número que não é auspicioso na China (pela semelhança fonética com a palavra morte), mas a presença acabou alargada com três representantes da Associação de Jovens Empresários Portugal-China, a convite do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM, a entidade congénere da AICEP).
Anais Barroso, da Knot, empresa têxtil, veio à conquista de novos mercados. A marca "made in" Portugal, com 15 anos, direcionada para um segmento médio- -alto, tem lojas em centros comerciais e vende em "marketplaces", como a Farfetch ou About You, para todo o mundo, contando ainda com distribuidores e agentes em vários países, mas tem falhas no mapa. "Queríamos alargar e achamos que a China, por exemplo, é um mercado superatrativo".
Mais dois representantes da Associação de Jovens Empresários Portugal-China participaram no evento: Um empresário ligado ao agroalimentar, que pertence à sétima geração de uma família que se dedica à produção de azeite em Mirandela e que pretende alargar o leque de clientes na China, e um consultor fiscal que fornece apoio a estrangeiros interessados em viver em Portugal e estabelecer uma empresa no país.
O encontro de empresários marcou o encerramento da Conferência Ministerial do Fórum Macau que, em princípio, volta a ter lugar, dentro de três anos.
Umas procuram uma "morada" em Macau para dar o salto para a China ou até para a Ásia, enquanto outras querem (também) atrair investimento para projetos dentro deportas. Eis o retrato das empresas portuguesas que participaram na "cimeira" sino-lusófona, que terminou esta terça-feira, em Macau. O encontrou contou com mais de 600 empresários dos nove países da CPLP.
Portugal fez-se representar por quatro entidades a convite da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) - uma associação e três empresas. "É uma boa presença e diversificada" com o denomina dor comum da tecnologia, embora aplicada a diferentes domínios, em concreto, saúde, jogo e economia azul, resumiu o presidente da AICEP, Filipe Costa, ao Negócios, nas vésperas do arranque do Fórum Macau.
A Infinity Games é uma das empresas que se mostrou no Fórum. E tem objetivos claros: "Abrir um estúdio de jogos em Macau que nos permitirá publicar jogos e fazer o mesmo que fazemos na Europa e Estados Unidos, mas no mercado asiático, especialmente na China", diz Teresa Alvadia.
AHope Care, startup que desenvolveu uma solução que monitoriza à distância pacientes com doenças crónicas, também está focada em expandir a Oriente: "Queríamos muito vir para a Ásia e começar por Macau", adianta Simão Calado, indicando que "já se realizaram várias reuniões" na Região Administrativa Especial chinesa.
Investimento "made in" China
Rumo a Macau partiu também Eurico Dias, um dos sócios da Introsys, empresa do ramo da automação industrial que, ao contrário das "compatriotas", já desenvolveu projetos na China. "As expectativas são tentar perceber quais as facilidades que podem existir para a criação de uma filial ou subsidiária em Macau e conhecer eventualmente outras empresas com as quais possamos cooperar", explica o responsável da empresa fundada em 2002.
Atrair investimento para Portugal é um dos propósitos da Fórum Oceano, a entidade gestora do "cluster" do Mar Português, adianta o secretário-geral Ruben Eiras. "Queremos atrair investimento para a economia azul em Portugal, até porque vai crescer em escala em muitas áreas", diz, dando o exemplo da energia renovável 'offshore' e da aquacultura.
Pela mão da AICEP participaram quatro entidades vindas de Portugal, um número que não é auspicioso na China (pela semelhança fonética com a palavra morte), mas a presença acabou alargada com três representantes da Associação de Jovens Empresários Portugal-China, a convite do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM, a entidade congénere da AICEP).
Anais Barroso, da Knot, empresa têxtil, veio à conquista de novos mercados. A marca "made in" Portugal, com 15 anos, direcionada para um segmento médio- -alto, tem lojas em centros comerciais e vende em "marketplaces", como a Farfetch ou About You, para todo o mundo, contando ainda com distribuidores e agentes em vários países, mas tem falhas no mapa. "Queríamos alargar e achamos que a China, por exemplo, é um mercado superatrativo".
Mais dois representantes da Associação de Jovens Empresários Portugal-China participaram no evento: Um empresário ligado ao agroalimentar, que pertence à sétima geração de uma família que se dedica à produção de azeite em Mirandela e que pretende alargar o leque de clientes na China, e um consultor fiscal que fornece apoio a estrangeiros interessados em viver em Portugal e estabelecer uma empresa no país.
O encontro de empresários marcou o encerramento da Conferência Ministerial do Fórum Macau que, em princípio, volta a ter lugar, dentro de três anos.