A produção mundial de peixe em aquacultura deverá ultrapassar os 100 milhões de toneladas em 2030, superando a quantidade que resulta da pesca. Este é o setor em destaque na edição de maio da Revista Portugalglobal.
Aquacultura é a solução que só a ciência e a tecnologia permitem para os desafios da sustentabilidade e segurança alimentar. A mudança irá incidir em zonas costeiras com águas de qualidade, ricas em nutrientes, e onde existam competências científicas capazes de viabilizar esse salto. Portugal cumpre todos esses requisitos e pode tornar-se uma potência no setor da aquacultura. O país tem vindo a criar condições para desenvolver uma aquacultura moderna e apresenta vantagens competitivas na produção de bivalves e algas, mas também de robalo e dourada de esteiro ou atlânticos.
Nesta edição contamos com duas entrevistas: a Pedro Pousão, presidente do Conselho Científico do IPMA e a Isidro Blanquet, secretário-geral da Associação Portuguesa de Aquacultores.
A Noruega, líder mundial no setor da aquacultura, é o mercado em análise. Com uma longa costa, que proporciona boas condições para o funcionamento de atividades de aquacultura marinha, infraestruturas bem desenvolvidas e um regime regulamentar claro e eficiente, o país tem feito um esforço, desde 1970, para ser pioneiro em tecnologia, investigação e desenvolvimento (I&D) e práticas ambientalmente sustentáveis.
Na revista de maio, destacamos também a Sanindusa, empresa portuguesa que está presente em 64 países nos cinco continentes e além da louça sanitária destaca-se no mercado europeu como a maior produtora de lava-louças cerâmicos e é pioneira na introdução bases de chuveiro cerâmicas ultrafinas.