Tecnologia, inovação, talento. Há muitos substantivos que podemos associar aos setores da aeronáutica, espaço e defesa, mas todos remetem para uma grande exigência e rigor. Portugal tem uma indústria aeroespacial cada vez mais forte e diversificada, que exporta mais de 90 por cento do que produz e emprega 18.500 pessoas.
Perto de vários polos aeroespaciais de Espanha, França ou Itália, e com uma localização privilegiada voltada para o Atlântico que liga a Europa ao continente americano e a África, Portugal tem sido um destino atrativo para investimentos nos setores da aeronáutica, espaço e defesa. A excelência da formação e o aumento da capacidade de investigação nestas áreas são determinantes. As empresas portuguesas ligadas à aeronáutica ou ao espaço têm ganho notoriedade internacional e despertado o interesse de investidores.
Os entrevistados deste mês são: José Neves e Rui Santos da AED Cluster Portugal, Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa e Carlos Félix, presidente da idD Portugal Defence.
O mercado em análise é a Suiça. Dinâmica, inovadora e com um ambiente favorável à investigação e ao desenvolvimento (I&D), a Suíça ocupa o primeiro lugar no Índice Global de Inovação há treze anos consecutivos e destaca-se também pela sua capacidade de gerar e reter talento. Esta conjugação de fatores tornou o país num caso de sucesso em setores altamente tecnológicos como são os da aeronáutica, espaço e defesa.