Os outros dois projetos mais avançados deverão entrar na fase de construção nos primeiros seis meses do próximo ano. Tecnologias de armazenamento e energia eólica também estão na calha.
A construção do primeiro projeto da BNZ em Portugal, a Central Fotovoltaica de Gemunde, em Vila Nova de Famalicão, “já foi iniciada nas últimas semanas e irá intensificar-se a partir de setembro”, afirma Luís Selva, Diretor Geral da BNZ, em declarações ao ECO/Capital Verde. O objetivo é que esta central entre em operação no segundo semestre de 2025.
A empresa prefere não adiantar o valor do investimento deste projeto em particular, mas adianta que a central terá uma potência instalada de 49 megawatts. Esta capacidade permite fornecer energia limpa a cerca de 14 mil casas e evitar a emissão de 21,5 mil toneladas de dióxido de carbono por ano.
Paralelamente a este projeto, a BNZ está a trabalhar na obtenção das licenças necessárias para o desenvolvimento de duas outras centrais fotovoltaicas, uma em Ameal (19 MW), também localizada em Vila Nova de Famalicão, e outra em Muro (30 MW), localizada na Trofa. “Ambos os projetos estão na fase final do processo de licenciamento e deverão entrar em fase de construção no primeiro semestre de 2025“, indica a BNZ.
Questionada sobre o eventual interesse em hibridizar os projetos — isto é juntar diferentes tecnologias no mesmo projeto — a empresa afirma que está a analisar o potencial para a produção de energia eólica. Em paralelo, está em estudo a hipótese de adicionar tecnologias de armazenamento.
A BNZ atua em Portugal, Espanha e Itália, países nos quais possui um portefólio de projetos fotovoltaicos de 1,7 gigawatts (GW) — dos quais 600 megawatts dizem respeito a Portugal. A empresa tem as suas sedes oficiais em Amesterdão e Barcelona, com escritórios em Madrid.