A proposta de introdução de medidas de combate à fast fashion, incluindo um sistema de penalização para peças pouco ecológicas, foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Nacional francesa, em meados de março.
Segundo a APICCAPS, em termos práticos, prevê-se a introdução de medidas destinadas a travar o fluxo de vestuário de baixo custo e produzido em massa, predominantemente proveniente da Asia, incluindo a proibição de publicidade para a venda de vestuário a preços reduzidos. Prevista está igualmente a criação de uma taxa de “penalização ambiental”, que poderá penalizar retalhistas como a Shein e a Temu, a Zara, a Primark e a H&M.
De acordo com Christophe Béchu, Ministro da Transição Ecológica, trata-se de “um enorme avanço», na medida que este será um passo “para reduzir a pegada ambiental da fileira da moda”.
De acordo com os dados da Agência da Transição Ecológica (Ademe), citados pela Euronews, são vendidos anualmente 100 mil milhões de peças de vestuário em todo o mundo. Acresce, 24 mil milhões de pares de calçados são produzidos à escala internacional, com o peso da Asia a rondar os 90%.
Para Charlotte Soulary, gestora da Zero Waste France, a decisão da Assembleia Nacional é um “primeiro passo histórico” para limitar o consumo em massa. “Com a sua estratégia agressiva de marketing, as grandes marcas de fast fashion levam-nos a comprar mais roupa. Estamos a comprar o dobro de peças em comparação com há 20 anos e duram metade, pois são peças de má qualidade», afirmou.
Segundo a APICCAPS, em termos práticos, prevê-se a introdução de medidas destinadas a travar o fluxo de vestuário de baixo custo e produzido em massa, predominantemente proveniente da Asia, incluindo a proibição de publicidade para a venda de vestuário a preços reduzidos. Prevista está igualmente a criação de uma taxa de “penalização ambiental”, que poderá penalizar retalhistas como a Shein e a Temu, a Zara, a Primark e a H&M.
De acordo com Christophe Béchu, Ministro da Transição Ecológica, trata-se de “um enorme avanço», na medida que este será um passo “para reduzir a pegada ambiental da fileira da moda”.
De acordo com os dados da Agência da Transição Ecológica (Ademe), citados pela Euronews, são vendidos anualmente 100 mil milhões de peças de vestuário em todo o mundo. Acresce, 24 mil milhões de pares de calçados são produzidos à escala internacional, com o peso da Asia a rondar os 90%.
Para Charlotte Soulary, gestora da Zero Waste France, a decisão da Assembleia Nacional é um “primeiro passo histórico” para limitar o consumo em massa. “Com a sua estratégia agressiva de marketing, as grandes marcas de fast fashion levam-nos a comprar mais roupa. Estamos a comprar o dobro de peças em comparação com há 20 anos e duram metade, pois são peças de má qualidade», afirmou.