Há setores que exigem uma forte cooperação entre empresas, universidades e centros de investigação e os da aeronáutica, espaço e defesa estão no topo dessa lista. Quando foi fundada, há oito anos, a AED Cluster Portugal quis “colocar o ecossistema a trabalhar em conjunto”. Parte da missão está cumprida, mas não faltam desafios pela frente. Hoje todas as aeronaves da Airbus, Boeing ou Embraer que vão para o ar têm sistemas ou componentes produzidos em Portugal e os responsáveis da AED Cluster Portugal destacam o surgimento de novos modelos de negócio e o aumento do interesse de atores internacionais em Portugal.
A AED Cluster Portugal foi criada em 2016 para promover as indústrias da
aeronáutica, espaço e defesa. Na altura integrava meia centena empresas,
mas hoje possui mais de 140 associados e o seu presidente, José Neves, destaca que, entre estes, estão a Airbus ou a Embraer. “São multinacionais que lideram a inovação neste mercado”. Hoje, adianta, todas as aeronaves da Airbus, Boeing ou Embraer que vão para o ar têm sistemas ou componentes produzidos em Portugal.
“Dinamizamos cada vez mais as exportações e as nossas empresas. Crescemos em postos de trabalho. O grande objetivo é projetar o cluster para fora” sublinha José Neves. Para isso, a AED Cluster Portugal tem procurado agregar não só empresas, mas também universidades, centros de investigação, câmaras municipais, todo o espectro ligado aos setores da aeronáutica, espaço e defesa.
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Revista Portugalglobal
AED Cluster Portugal: Pôr toda a gente a trabalhar em conjunto
Setor da aeronáutica, espaço e defesa exige cooperação entre empresas, universidades e centros.
AICEP
12 jun. 2024