Num mundo incerto e desestabilizado pelas tarifas comerciais, África, mais do que nunca, representa uma grande oportunidade para as empresas portuguesas.
Paulo Portas, vice-presidente da CCIP, tem-no dito. Armindo Monteiro, presidente da CIP, idem. N'Gunu Tiny, CEO do Grupo Eme- rald e fundador do Grupo Media9, pensa o mesmo: "Angola oferece hoje a Portugal uma plataforma única e estável de acesso a África", destacou, referindo, no entanto, que o país deve ter uma estratégia de longo prazo para este continente. A língua "é uma vantagem", "mas não chega".
Francisco Alegre Duarte, embaixador de Portugal em Angola, diz que as muitas dezenas de milhares de empre- gos criados pelas empresas portuguesas em Angola não têm apenas um valor económico - sendo também sinónimo de dignidade, progresso e desenvolvimento humano - e que "nenhum outro grupo de empresas, como as portuguesas e luso-angolanas, deixa um tão grande lastro para a diversificação da economia e para a formação de capital humano de Angola.
É neste contexto que acontece a terceira edição do Doing Business Angola, que vai ter lugar esta segunda-feira, a partir das 8h30, no Hotel Ritz, em Lisboa, uma organização do JE e da Forbes África Lusófona que conta com o apoio institucional da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola (AIPEX) e da Câmara de Comércio e Indústria Portugal - Angola (CCIPA).
Ao longo do dia, o Doing Business Angola 2025 reunirá decisores públicos, empresários e investidores para debater temas estruturantes como o ambiente de negócios, privatizações, financiamento da economia, mercado financeiro, petróleo e gás, turismo e os desafios da Lusofonia num mundo em mudança. A conferência arranca com uma intervenção de abertura por parte do ministro da Economia, Pedro Reis, logo após as boas-vindas do Grupo Media9, sublinhando o compromisso de Portugal com o aprofundamento das relações económicas bilaterais. O encerramento do evento estará a cargo de Márcio Daniel, ministro do Turismo de Angola, reforçando a relevância do turismo como pilar estratégico para a diversificação da economia angolana. O evento será transmitido em direto na JE TV, através do site e das redes sociais do JE e contará com cobertura da TPA.
O Doing Business Angola acontece num cenário em que as trocas comerciais do país africano com Portugal sofreram uma descida considerável em 2024: se as exportações portuguesas para Angola sofreram uma descida de 232,5 milhões (-18,4%) para 1.027,7 milhões de euros face a 2023, as vendas internacionais de Portugal para este país também registaram um tombo de 175,4 milhões de euros no mesmo período para 95,6 milhões (-64,7%). Em 2024, Angola deixou de ser o nono parceiro comercial e passou para 13a e Portugal passou do posto 37a para 54a na lista de parceiros comerciais do país africano.
Paulo Portas, vice-presidente da CCIP, tem-no dito. Armindo Monteiro, presidente da CIP, idem. N'Gunu Tiny, CEO do Grupo Eme- rald e fundador do Grupo Media9, pensa o mesmo: "Angola oferece hoje a Portugal uma plataforma única e estável de acesso a África", destacou, referindo, no entanto, que o país deve ter uma estratégia de longo prazo para este continente. A língua "é uma vantagem", "mas não chega".
Francisco Alegre Duarte, embaixador de Portugal em Angola, diz que as muitas dezenas de milhares de empre- gos criados pelas empresas portuguesas em Angola não têm apenas um valor económico - sendo também sinónimo de dignidade, progresso e desenvolvimento humano - e que "nenhum outro grupo de empresas, como as portuguesas e luso-angolanas, deixa um tão grande lastro para a diversificação da economia e para a formação de capital humano de Angola.
É neste contexto que acontece a terceira edição do Doing Business Angola, que vai ter lugar esta segunda-feira, a partir das 8h30, no Hotel Ritz, em Lisboa, uma organização do JE e da Forbes África Lusófona que conta com o apoio institucional da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola (AIPEX) e da Câmara de Comércio e Indústria Portugal - Angola (CCIPA).
Ao longo do dia, o Doing Business Angola 2025 reunirá decisores públicos, empresários e investidores para debater temas estruturantes como o ambiente de negócios, privatizações, financiamento da economia, mercado financeiro, petróleo e gás, turismo e os desafios da Lusofonia num mundo em mudança. A conferência arranca com uma intervenção de abertura por parte do ministro da Economia, Pedro Reis, logo após as boas-vindas do Grupo Media9, sublinhando o compromisso de Portugal com o aprofundamento das relações económicas bilaterais. O encerramento do evento estará a cargo de Márcio Daniel, ministro do Turismo de Angola, reforçando a relevância do turismo como pilar estratégico para a diversificação da economia angolana. O evento será transmitido em direto na JE TV, através do site e das redes sociais do JE e contará com cobertura da TPA.
O Doing Business Angola acontece num cenário em que as trocas comerciais do país africano com Portugal sofreram uma descida considerável em 2024: se as exportações portuguesas para Angola sofreram uma descida de 232,5 milhões (-18,4%) para 1.027,7 milhões de euros face a 2023, as vendas internacionais de Portugal para este país também registaram um tombo de 175,4 milhões de euros no mesmo período para 95,6 milhões (-64,7%). Em 2024, Angola deixou de ser o nono parceiro comercial e passou para 13a e Portugal passou do posto 37a para 54a na lista de parceiros comerciais do país africano.