O administrador-executivo da Fundação Oceano Azul defendeu hoje que, com a Área Marinha Protegida (AMP) do banco de Gorringe e a moratória para a mineração do mar profundo, Portugal torna-se “um dos líderes” mundiais na conservação dos oceanos.
Em 11 de junho, na terceira Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, em Nice, França, a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, anunciou o início do processo para criar a AMP do monte submarino de Gorringe, a sudoeste do Algarve.
À margem da Expo2025 em Osaka, Tiago Pitta e Cunha sublinhou à Lusa que este compromisso eleva a percentagem do mar português coberto por AMP de 19% para 25%, perto da meta mundial de proteger 30% do oceano até 2030.
Isto depois de, no final de 2024, os Açores terem criado a maior rede de área protegida do Atlântico Norte, 30% dos mares da região (cerca de 300 mil quilómetros quadrados), metade dos quais em regime de “proteção total”.
“Com as áreas marinhas protegidas que Portugal anunciou, nós somos efetivamente um dos países de frente, de vanguarda da agenda do oceano. Nisso eu tenho muito orgulho por Portugal”, disse Pitta e Cunha.
Uma opinião partilhada por Joana Gomes Cardoso, comissária-geral de Portugal na Expo2025 em Osaka, cuja participação tem como tema “Oceano: Diálogo Azul”.