A Agência Espacial Portuguesa marca presença no Japão, em agosto, com uma agenda que junta diplomacia espacial, promoção económica e projeção internacional do ecossistema nacional de ciência e tecnologia. Além da Exposição Mergulho Espacial, patente no Pavilhão de Portugal na Expo 2025 OSAKA, a Agência participa no Fórum Económico Portugal – O Papel de Portugal no Futuro Aeroespacial e da Defesa na Europa, que se realiza no dia 8 de agosto na Embaixada de Portugal, em Tóquio.
Organizado pela AICEP e pela Embaixada de Portugal no Japão, o fórum reúne representantes de entidades e empresas portuguesas com atuação nos setores espacial e da defesa, e é dirigido a parceiros estratégicos e decisores japoneses. A Agência Espacial Portuguesa, que coordenou a participação nacional, estará representada pelo diretor executivo, Hugo André Costa, com uma intervenção dedicada ao ecossistema espacial português. Participam ainda a Newspace Portugal, a Tekever e a EID, estando igualmente prevista a presença da JAXA, a agência espacial japonesa.
Antes do fórum, de 5 a 7 de agosto, a Agência apresenta no Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka a exposição Mergulho Espacial, que convida os visitantes a explorar as semelhanças entre dois mundos à primeira vista distantes: o oceano e o Espaço. A mostra inclui experiências científicas realizadas na Estação Espacial Internacional com participação portuguesa, a observação da Terra por satélite para proteção da biodiversidade e imagens subaquáticas que evidenciam o uso de comunicações espaciais na preservação de espécies marinhas.
A exposição apresenta ainda missões análogas conduzidas em submarinos, realizadas em parceria com a Marinha Portuguesa e a Agência Espacial Europeia, que estudam a resposta do corpo humano a situações de isolamento, confinamento e pressão. O percurso expositivo destaca a ligação entre ciência, sustentabilidade e cooperação internacional, mostrando como o conhecimento desenvolvido para o Espaço pode ser aplicado na preservação do planeta.
A preparação da exposição contou com a colaboração do grupo de investigação do Instituto Okeanos da Universidade dos Açores, da Blue Insight, da Geosat e da JAXA.