O presidente da República fará uma visita de Estado e o primeiro-ministro estará na Cimeira Luso-Brasileira e em encontro com empresários na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP).
De olho em investimentos brasileiros em Portugal, o primeiro-ministro do país, Luís Montenegro, aproveitará a participação na Cimeira Luso-Brasileira, em Brasília, para um encontro com empresários na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP).
A meta é mostrar para o PIB (Produto Interno Bruto) paulista as vantagens de instalar empresas em território luso como forma de explorar o imenso mercado da União Europeia são mais de 500 milhões de consumidores.
O encontro está marcado para 20 de fevereiro. Montenegro quer estreitar os laços com o capital privado brasileiro, que, aos poucos, vem desbravando Portugal e mudando a cara de alguns setores, como, por exemplo, o imobiliário.
As construtoras que cruzaram o Atlântico estão redesenhando os modelos dos prédios residenciais, impondo o luxo e oferecendo serviços que não são comuns entre os portugueses, como varandas gourmets , salas de cinema, quadras de esportes e espaços para coworking.
Mas o governo luso quer muito mais e está disposto a oferecer benefícios fiscais e financiamentos por meio de fundos disponibilizados pela União Europeia. Segundo a assessoria de imprensa da Fiesp, o encontro de empresários com Montenegro está confirmado, mas a pauta das conversas ainda não foi definida por completo.
O grande desafio do primeiro-ministro será reverter a imagem de que Portugal não tem escala para atrair tantos investimentos. Por isso, o reforço no discurso de que o país luso é estratégico para aqueles que pretendem conquistar espaço no mercado europeu.
Como diz um diretor da entidade, nos últimos dois, três anos, mudou muito a percepção dos empresários brasileiros em relação a Portugal, que entrou no mapa dos endinheirados. "Até bem pouco tempo, eles passavam por cima de Portugal de avião com destino a Paris. Agora, têm casas em Lisboa, em Cascais e no Porto e negócios no país", assinala o executivo, que pediu anonimato.
Dois líderes no Brasil Pela agenda de Montenegro, ele embarca para Brasília em 18 de fevereiro. No dia seguinte, 19, participa da Cimeira Luso-Brasileira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
A pauta a ser discutida entre os dois chefes de Governo já está fechada. Passa pela revisão do acordo de bitributação de aposentados e pensionistas, pelo reconhecimento de diplomas universitários , por entendimentos nas áreas de segurança e defesa, por parcerias no meio ambiente e no setor de energia e até pelo reconhecimento de blocos de carnaval em Lisboa como movimentos culturais.
A disposição de Portugal de estreitar os laços com o Brasil é tamanha, que também o Presidente do país, Marcelo Rebelo de Sousa, cruzará o Atlântico. Segundo a agenda acertada com o Itamaraty, sujeita a alterações de última hora, ele embarcará em Lisboa no dia 16 de fevereiro com destino a Recife, no Pernambuco, onde passará todo o dia 17.
No início da noite, ele se dirigirá para Brasília, onde, no dia seguinte, fará uma visita de Estado com todas as pompas.
O Presidente Lula têm grande apreço pelo líder português, que, por duas vezes, foi maltratado na administração anterior, por Jair Bolsonaro. Rebelo de Sousa deve retornar nesse mesmo dia para Lisboa.
O Governo brasileiro está apostando que, antes de Rebelo de Sousa e Montenegro desembarcarem no Brasil, o Presidente da República assinará o decreto que promove mudanças na Lei de Estrangeiros (23/2007), beneficiando cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Segundo a proposta que foi aprovada pela Assembleia da República, os brasileiros e os timorenses poderão entrar em Portugal sem vistos o que já ocorre hoje e, já no país, pedir autorização de residência por meio de um site que será administrado pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).
Os cidadãos dos demais países da CPLP continuarão tendo de apresentar vistos de entrada em Portugal, mas também terão acesso ao site da AIMA para pedidos de residência. Portugal está dando preferência a imigrantes que falem português, de mais fácil adaptação à cultura local.
De olho em investimentos brasileiros em Portugal, o primeiro-ministro do país, Luís Montenegro, aproveitará a participação na Cimeira Luso-Brasileira, em Brasília, para um encontro com empresários na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP).
A meta é mostrar para o PIB (Produto Interno Bruto) paulista as vantagens de instalar empresas em território luso como forma de explorar o imenso mercado da União Europeia são mais de 500 milhões de consumidores.
O encontro está marcado para 20 de fevereiro. Montenegro quer estreitar os laços com o capital privado brasileiro, que, aos poucos, vem desbravando Portugal e mudando a cara de alguns setores, como, por exemplo, o imobiliário.
As construtoras que cruzaram o Atlântico estão redesenhando os modelos dos prédios residenciais, impondo o luxo e oferecendo serviços que não são comuns entre os portugueses, como varandas gourmets , salas de cinema, quadras de esportes e espaços para coworking.
Mas o governo luso quer muito mais e está disposto a oferecer benefícios fiscais e financiamentos por meio de fundos disponibilizados pela União Europeia. Segundo a assessoria de imprensa da Fiesp, o encontro de empresários com Montenegro está confirmado, mas a pauta das conversas ainda não foi definida por completo.
O grande desafio do primeiro-ministro será reverter a imagem de que Portugal não tem escala para atrair tantos investimentos. Por isso, o reforço no discurso de que o país luso é estratégico para aqueles que pretendem conquistar espaço no mercado europeu.
Como diz um diretor da entidade, nos últimos dois, três anos, mudou muito a percepção dos empresários brasileiros em relação a Portugal, que entrou no mapa dos endinheirados. "Até bem pouco tempo, eles passavam por cima de Portugal de avião com destino a Paris. Agora, têm casas em Lisboa, em Cascais e no Porto e negócios no país", assinala o executivo, que pediu anonimato.
Dois líderes no Brasil Pela agenda de Montenegro, ele embarca para Brasília em 18 de fevereiro. No dia seguinte, 19, participa da Cimeira Luso-Brasileira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
A pauta a ser discutida entre os dois chefes de Governo já está fechada. Passa pela revisão do acordo de bitributação de aposentados e pensionistas, pelo reconhecimento de diplomas universitários , por entendimentos nas áreas de segurança e defesa, por parcerias no meio ambiente e no setor de energia e até pelo reconhecimento de blocos de carnaval em Lisboa como movimentos culturais.
A disposição de Portugal de estreitar os laços com o Brasil é tamanha, que também o Presidente do país, Marcelo Rebelo de Sousa, cruzará o Atlântico. Segundo a agenda acertada com o Itamaraty, sujeita a alterações de última hora, ele embarcará em Lisboa no dia 16 de fevereiro com destino a Recife, no Pernambuco, onde passará todo o dia 17.
No início da noite, ele se dirigirá para Brasília, onde, no dia seguinte, fará uma visita de Estado com todas as pompas.
O Presidente Lula têm grande apreço pelo líder português, que, por duas vezes, foi maltratado na administração anterior, por Jair Bolsonaro. Rebelo de Sousa deve retornar nesse mesmo dia para Lisboa.
O Governo brasileiro está apostando que, antes de Rebelo de Sousa e Montenegro desembarcarem no Brasil, o Presidente da República assinará o decreto que promove mudanças na Lei de Estrangeiros (23/2007), beneficiando cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Segundo a proposta que foi aprovada pela Assembleia da República, os brasileiros e os timorenses poderão entrar em Portugal sem vistos o que já ocorre hoje e, já no país, pedir autorização de residência por meio de um site que será administrado pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).
Os cidadãos dos demais países da CPLP continuarão tendo de apresentar vistos de entrada em Portugal, mas também terão acesso ao site da AIMA para pedidos de residência. Portugal está dando preferência a imigrantes que falem português, de mais fácil adaptação à cultura local.