Com 130kg, um formato inspirado numa gota de água e apenas uma roda motriz por motivos de eficiência, o protótipo apresenta uma tecnologia de célula de combustível PEM (Proton Exchange Membrane). A utilização de hidrogénio como combustível garante a produção de energia limpa e sustentável para alimentar o motor elétrico do veículo. Desta forma, em vez de fumos poluentes, sai água pura como resíduo.
Num discurso em que assegurou que “o carro vai andar”, o presidente do Técnico, Rogério Colaço, relembrou que “o Técnico foi criado para ajudar o país no seu desenvolvimento económico, criando tecnologia e conhecimento e colocando-os ao serviço das pessoas”. “113 anos depois, os núcleos de estudantes como o TFC são a demonstração de que o Técnico continua a cumprir esta missão”, concluiu.
Rodeado de uma plateia expectante no átrio do Pavilhão Central e já com o piloto do TFC a ocupar o lugar do condutor, o protótipo cor-de-laranja estava a postos. Com um anseio crescente que viria a ser substituído por um aplauso e buzinadelas vitoriosas daí a segundos, enquanto o veículo descrevia um percurso em torno da entrada do edifício, a frase “o carro vai andar” ressoava na mente de todos… e o carro andou.