O aumento da utilização generalizada da internet e da transformação digital das empresas tem influenciado o crescimento e o perfil dos consumidores, o que exige uma transição transição cada vez mais acelerada dos negócios para a digitalização.
A Minsait reuniu seis áreas da tecnologia que poderão ter um maior impacto nos próximos três anos:
- Inteligência artificial: Em Portugal, o mercado AI/Cognitivo terá a maior taxa de crescimento entre os principais promotores tecnológicos, sendo a sua aplicação possível em canais de contacto entre empresas, instituições e cidadãos.
- Sistemas avançados de recolha, processamento e análise de grandes quantidades de dados. De acordo com a Minsait, o impacto do Big Data e da análise avançada nos negócios será decisivo nos próximos trinta anos. A aplicação de Data Intelligence à otimização de campanhas de marketing poderá gerar um aumento de vendas.
- Automatização de processos através de tecnologias de Intelligent Process Automation, baseadas em sistemas de robotização com inteligência artificial. A hiper-automatização está a tornar-se cada vez mais importante nas estratégias inovadoras das empresas, sendo capaz de gerar melhorias substanciais em termos de eficiência operacional e de serviço ao cliente.
- Algoritmos ‘Quantum Inspired’: Já existem aplicações de algoritmos quânticos que estão a gerar oportunidades em áreas como a energia e as finanças. A MarketsandMarkets prevê um crescimento global muito significativo, de 472 milhões de dólares em 2021 para 1,76 mil milhões em 2026, com uma taxa de crescimento anual composta de 30,2% durante este período.
- Migração para a nuvem. A Cloud Migration teve um forte impulso durante a pandemia de Covid-19, na qual a nuvem se tornou um forte potenciador da continuidade e evolução dos serviços e atividades de empresas e organizações.
- Cibersegurança: Muitas empresas portuguesas ainda carecem de estratégias bem definidas e integradas ao nível da cibersegurança, sendo necessário passar de uma abordagem tática para uma abordagem estratégica, considerando a cibersegurança como um facilitador de negócios e incorporando na proposta de valor uma componente de segurança diferencial para empresas e cidadãos.