O evento recebeu 150 participantes, entre eles fabricantes de componentes, OEM’s e integradores, contando, também, com a presença de Pedro Cilínio, Secretário de Estado da Economia e Mar, que destacou de forma positiva a agenda mobilizadora apresentada como a melhor classificada pelo governo. O evento contou, ainda, com a presença de Nuno Gonçalves, Board of Directors Member do IAPMEI, I.P. - Agência para a Competitividade e Inovação.
Durante o evento, a Palbit, enquanto líder do consórcio, teve oportunidade de apresentar e debater as oportunidades de inovação do setor automóvel, dando a conhecer aos presentes a necessidade de se continuar a otimizar os processos produtivos. Durante o dia, os integrantes do consórcio puderam, também, avaliar novas metodologias e materiais para garantir a constante competitividade do setor.
A indústria automóvel é o principal mercado consumidor de ferramentas de corte, segundo o estudo desenvolvido pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA). Por essa razão, a Palbit, especialista em ferramentas de metal duro e ultraduro, revela-se uma peça fundamental para assegurar a adaptação das ferramentas aos materiais exigentes e de difícil maquinabilidade. Segundo alguns estudos, até 2027, o volume de compras de ferramentas para o setor automóvel irá aumentar 46 por cento, devido à nova procura de maquinagem de materiais.
Este crescimento representa uma oportunidade importante para a Palbit e para toda a indústria automóvel. Contudo, para que estes valores sejam atingidos, é necessário garantir formação constante às pessoas das organizações e a captação e retenção de mais e melhores talentos, contrariando também a tendência de “fuga de cérebros” para o estrangeiro na área das engenharias e ciências. De forma a determinar o sucesso da indústria automóvel é urgente incorporar no sector as novas tendências de digitalização, industrialização robotizada, sensorização ou inteligência artificial.
Segundo Daniel Figueiredo, Executive Board Member da Palbit e membro da Comissão Executiva do Hi-rEV, “A incerteza existente para todos os players aponta para um cenário em que não sabemos para onde o mercado se dirige. Sabemos apenas que queremos lá estar e tudo faremos para responder às necessidades, através de inovação mais rápida e eficaz (30 por cento) do nosso volume de negócios dos últimos 4 anos é resultante de I&D) e que será necessário estar mais próximo do utilizador final para compreender os requisitos desta hiperespecialização que o setor requere.”