Um em cada dez visitantes da Expo 2025, em Osaka, no Japão, escolhem o pavilhão de Portugal. Há filas todos os dias para entrar no restaurante ou para comer um pastel de nata. O orçamento de 21 milhões de euros foi respeitado à letra e a expetativa é que o retorno seja muito maior. O balanço é feito ao JN pela comissária-geral da participação de Portugal, Joana Gomes Cardoso, numa altura em que falta pouco mais do que uma semana para o evento encerrar.
"A nossa expectativa, realista e otimista, eram 1,2 milhões de visitantes. Portanto, superámos largamente essa meta, mas, para mim, o que tem sido mais interessante é ver as pessoas na fila do pavilhão com todo o entusiasmo e começar a ouvir a dizer "Portugal". Temos indicadores objetivos que demonstram que é pelo menos uma das melhores participações de sempre", afirma, notando que a maioria dos visitantes são portugueses.
Em números, a participação portuguesa envolveu 460 entidades, 360 eventos realizados e a visita de mais de 180 delegações provenientes de 55 países. As atividades comerciais ultrapassaram os 4 milhões em negócios, com destaque para a introdução de 184 novos produtos no mercado japonês. "Tivemos dez universidades portuguesas presentes no pavilhão que assinaram protocolos com entidades congéneres japonesas, de Tóquio e Osaka. Só isso já vai deixar aqui algum tipo de fruto", explica Joana Gomes Cardoso.
