Na sequência da última edição do Investors Dinner, promovido pela Investors Portugal – Associação Portuguesa dos Investidores em Early Stage (empresas em estágio inicial), onde foram apresentados os primeiros resultados do estudo "Capital de Risco e o SIFIDE em Portugal – Avaliação do Impacto Económico", desenvolvido em parceria com a Nova School of Business & Economics, será agora divulgada a sua versão final no próximo dia 6 de outubro, às 10h00, no Nova SBE Haddad Entrepreneurship Institute, numa sessão inteiramente dedicada ao tema.
O estudo analisa quase duas décadas de dados — de 2006 a 2024 —, fazendo uma caracterização detalhada da evolução do setor de Capital de Risco no país — com destaque para tendências, desafios e oportunidades em comparação com mercados mais desenvolvidos como os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França. Debruça-se ainda sobre o percurso particular do programa SIFIDE desde a sua implementação, destacando o seu papel na captação de investimento e no estímulo à investigação e desenvolvimento nas empresas portuguesas.
“Este estudo representa um marco na compreensão do papel transformador do capital de risco e dos fundos SIFIDE na economia portuguesa, sendo o primeiro em Portugal a medir, com base em dados concretos, o impacto destes instrumentos a nível empresarial e macroeconómico. Pela primeira vez, é apresentada evidência robusta sobre o contributo chave do capital de risco para a economia portuguesa assim como da criticidade do programa SIFIDE que permite alavancar o setor e assim fomentar um maior impacto no crescimento das empresas, no aumento da produtividade e do emprego, e no reforço da competitividade internacional. É um contributo essencial para o desenho de políticas públicas mais eficazes e para o fortalecimento do ecossistema de inovação em Portugal”, sublinha Lurdes Gramaxo, Presidente da Investors Portugal.
Ao nível microeconómico, a análise foca-se no impacto destes instrumentos no desempenho das empresas apoiadas, avaliando se investem mais em I&D, crescem mais rapidamente em emprego, produtividade e rentabilidade, e se apresentam melhores resultados face a empresas semelhantes que não receberam apoio. Já numa perspetiva macroeconómica, o estudo estima o contributo do capital de risco como um todo e do SIFIDE em particular para o crescimento do PIB, a inovação e a competitividade internacional, procurando compreender até que ponto estes instrumentos têm um efeito catalisador na transformação estrutural da economia portuguesa.
A participação na sessão é gratuita, mas requer inscrição prévia através do seguinte link.