Visitámos a Expo 2025 Osaka em setembro, quando a feira mundial já entrava na sua reta final e a cidade fervilhava de visitantes atraídos pelo último fôlego do evento. As filas cresciam, os pavilhões enchiam-se de vozes em todas as línguas e a sensação era a de que nada podia ser desperdiçado. Cada representação a trazer um último espetáculo, a fazer as últimas apostas.
No meio desse turbilhão, o Pavilhão de Portugal ergue-se como um ponto de pausa e identidade. Fomos recebidos por Bernardo Amaral, o Diretor, que nos abriu as portas e nos pôs a par das histórias por detrás da arquitetura e da narrativa do espaço. Percebemos que Portugal não se mostra apenas como guardião de uma memória, mas como criador de um futuro em aberto.
Bernardo Amaral mostrou-se satisfeito com o desempenho do pavilhão, cuja afluência superou as previsões iniciais. “Há pavilhões com muita informação. Penso que o que tem cativado neste é a simplicidade da mensagem. Foca-se nos Oceanos e revela os pontos de contacto entre Portugal e o Japão”, explicou.
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Planeado e executado pela AICEP, o Pavilhão conta com a parceria da Fundação Oceano Azul e do Oceanário de Lisboa, entidades que contribuíram com conteúdos expositivos e programação. Já recebeu cerca de dois milhões de visitantes e organizou mais de 360 eventos. A mascote portuguesa, Umi, um cavalo-marinho que significa “oceano” em japonês, foi também distinguida entre as melhores da Expo.