Castro Almeida defendeu a diversificação de fontes de financiamento das empresas, reforçando a sua capitalização e acelerar a internacionalização. Objetivo é atingir 50% das exportações no PIB em 2029
O Banco Português de Fomento já assinou mais de 11.500 contratos no valor de 3.100 milhões de euros em novas garantias para financiar as empresas, adiantou o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida. O responsável defendeu a diversificação de fontes de financiamento das empresas e disse que quer apoiar a capitalização das empresas, permitindo assim que o país antecipe até ao final da atual legislatura a meta de alcançar um peso de 50% das exportações no PIB.
O Banco Português de Fomento tem vindo a reforçar a sua ação no domínio das garantias que presta a estes financiamentos. Só neste ano já foram assinados mais de 11.500 contratos, no valor de 3.100 milhões de euros, adiantou o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, na cerimónia de inauguração das novas instalações da Euronext no Porto. O governante reforçou ainda que este valor compara com 540 milhões que foram assinados durante todo o ano de 2024.
Apesar de destacar o reforço do financiamento através destes instrumentos e de salientar o papel da banca, Castro Almeida defendeu que, a aposta da Euronext no Porto, é uma boa ocasião para lembrar aos empresários, aos gestores e aos empreendedores em Portugal as disponibilidades de financiamento que o mercado de capitais oferece.
Tal como a Europa, também Portugal é excedentário em poupança, exportando-a sobretudo para aplicações na economia dos Estados Unidos em lugar de a investir em inovação, digitalização, energia limpa, defesa ou infraestruturas no seu próprio território, ou noutros países da União Europeia, explicou.
Para o ministro, o mercado de capitais é uma fonte de financiamento que, uma vez aberta, permite às empresas recorrerem a ela com a frequência adequada ao seu ritmo de investimentos e às suas ambições. Além disso, disse ainda, o mercado de capitais está vocacionado para aplicar recursos em empresas inovadoras, as quais, muitas vezes, não têm acesso a outros tipos de financiamento.
Castro Almeida alertou ainda para a importância do mercado de capitais na remuneração das poupanças, notando que proporciona maiores remunerações às poupanças dos investidores, embora, como é óbvio, tenha um risco superior relevante em relação aos depósitos bancários.
Esse risco, no entanto, é atualmente bastante bem avaliado, uma vez que o atual nível de regulação dos mercados europeus e, particularmente, do mercado de valores mobiliários em Portugal, através da CMVM tem hoje uma qualidade, uma sofisticação, um rigor que oferece aos cidadãos e aos investidores condições de transparência, de escrutínio e de confiança, indiscutivelmente melhores do que no passado, apontou.
Podemos hoje dizer que, quando as aplicações das poupanças e as fontes de financiamento são diversificadas, é a economia como um todo que ganha mais resiliência e uma maior capacidade de absorção de riscos, reiterou, adiantando que o objetivo do Executivo é que, melhorando os níveis de capitalização das empresas e apoiando a sua inovação, possamos atingir um patamar mais elevado no peso das nossas exportações no PIB. Temos de antecipar a meta, passando os 50% no final da legislatura, afirmou.
Apoiaremos as empresas aumentando os apoios à sua internacionalização, particularmente cuidando da diversificação de marcados, mas também alargando os seguros de crédito à exportação que atualmente são manifestamente insuficientes, concluiu.
O Banco Português de Fomento já assinou mais de 11.500 contratos no valor de 3.100 milhões de euros em novas garantias para financiar as empresas, adiantou o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida. O responsável defendeu a diversificação de fontes de financiamento das empresas e disse que quer apoiar a capitalização das empresas, permitindo assim que o país antecipe até ao final da atual legislatura a meta de alcançar um peso de 50% das exportações no PIB.
O Banco Português de Fomento tem vindo a reforçar a sua ação no domínio das garantias que presta a estes financiamentos. Só neste ano já foram assinados mais de 11.500 contratos, no valor de 3.100 milhões de euros, adiantou o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, na cerimónia de inauguração das novas instalações da Euronext no Porto. O governante reforçou ainda que este valor compara com 540 milhões que foram assinados durante todo o ano de 2024.
Apesar de destacar o reforço do financiamento através destes instrumentos e de salientar o papel da banca, Castro Almeida defendeu que, a aposta da Euronext no Porto, é uma boa ocasião para lembrar aos empresários, aos gestores e aos empreendedores em Portugal as disponibilidades de financiamento que o mercado de capitais oferece.
Tal como a Europa, também Portugal é excedentário em poupança, exportando-a sobretudo para aplicações na economia dos Estados Unidos em lugar de a investir em inovação, digitalização, energia limpa, defesa ou infraestruturas no seu próprio território, ou noutros países da União Europeia, explicou.
Para o ministro, o mercado de capitais é uma fonte de financiamento que, uma vez aberta, permite às empresas recorrerem a ela com a frequência adequada ao seu ritmo de investimentos e às suas ambições. Além disso, disse ainda, o mercado de capitais está vocacionado para aplicar recursos em empresas inovadoras, as quais, muitas vezes, não têm acesso a outros tipos de financiamento.
Castro Almeida alertou ainda para a importância do mercado de capitais na remuneração das poupanças, notando que proporciona maiores remunerações às poupanças dos investidores, embora, como é óbvio, tenha um risco superior relevante em relação aos depósitos bancários.
Esse risco, no entanto, é atualmente bastante bem avaliado, uma vez que o atual nível de regulação dos mercados europeus e, particularmente, do mercado de valores mobiliários em Portugal, através da CMVM tem hoje uma qualidade, uma sofisticação, um rigor que oferece aos cidadãos e aos investidores condições de transparência, de escrutínio e de confiança, indiscutivelmente melhores do que no passado, apontou.
Podemos hoje dizer que, quando as aplicações das poupanças e as fontes de financiamento são diversificadas, é a economia como um todo que ganha mais resiliência e uma maior capacidade de absorção de riscos, reiterou, adiantando que o objetivo do Executivo é que, melhorando os níveis de capitalização das empresas e apoiando a sua inovação, possamos atingir um patamar mais elevado no peso das nossas exportações no PIB. Temos de antecipar a meta, passando os 50% no final da legislatura, afirmou.
Apoiaremos as empresas aumentando os apoios à sua internacionalização, particularmente cuidando da diversificação de marcados, mas também alargando os seguros de crédito à exportação que atualmente são manifestamente insuficientes, concluiu.