O Baixo Alentejo venceu a organização da Cidade Europeia do Vinho 2026, numa decisão tomada hoje na assembleia-geral extraordinária da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) realizada em Alandroal, no distrito de Évora.
A região tem larga tradição na produção de vinho, que remonta há mais de dois mil anos, com destaque para o vinho de talha, que continua a produzir-se conforme os métodos antigos. Abrange 13 dos 14 municípios do distrito de Beja, a saber: Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira, deixa somente o concelho de Odemira de fora.
Durante 2026, a Cidade Europeia do Vinho prevê "mais de 20 atividades, três delas com impacto mundial", referiu à Lusa o presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos. As iniciativas pretendem que todo o universo ligado ao vinho, à cultura, ao património e à identidade do Baixo Alentejo possa ser mais conhecido nos mercados internacionais, salientou.
"Esta realidade vitivinícola é claramente distintiva e acaba por colocar automaticamente a candidatura num patamar de projeção", assumiu à Lusa.
Também no Alentejo, a região produtora da Serra dOssa, que integra os municípios alentejanos de Alandroal, Borba, Estremoz, Redondo e Vila Viçosa, ostenta o título de Cidade do Vinho 2025. Durante o ano, há dezenas de atividades ligadas à vinha e ao vinho para promover o sector e este território alentejano.
Gerações TalhaFoto: Jerónimo Heitor Coelho
Sobre a decisão tomada esta segunda-feira na assembleia-geral extraordinária da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) realizada em Alandroal, no distrito de Évora, o secretário-geral da AMPV, José Arruda, explicou que a candidatura que envolve 13 municípios do Baixo Alentejo ganhou o título, face aos outros dois projetos concorrentes. Um reunia oito municípios do Algarve e o outro, oito municípios de três ilhas dos Açores.
De acordo com José Arruda, o projeto do Baixo Alentejo Cidade Europeia do Vinho 2026, que prevê "uma série de ações e propostas a desenvolver no próximo ano", vai já começar a mexer com a apresentação do projeto no próximo dia 18 de junho, "no Parlamento Europeu, aos vários eurodeputados", em Estrasburgo, França, revelou.
O projeto do Baixo Alentejo Cidade Europeia do Vinho 2026 é promovido pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), em parceria com a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo.
No total, abrange 13 dos 14 municípios do distrito de Beja, ou seja, chega a todos os associados da CIMBAL, ficando somente de fora o concelho de Odemira, que, apesar de integrar o mesmo distrito, faz parte da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral.
Também em declarações à Lusa, o presidente da CIMBAL, António Bota, sendo ainda presidente da Câmara de Almodôvar, destacou a existência de empresas na região que se dedicam ao enoturismo, com programas diversificados, e quase 200 unidades de turismo rurais, que também aliam o vinho a outras iniciativas.
A região tem larga tradição na produção de vinho, que remonta há mais de dois mil anos, com destaque para o vinho de talha, que continua a produzir-se conforme os métodos antigos. Abrange 13 dos 14 municípios do distrito de Beja, a saber: Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira, deixa somente o concelho de Odemira de fora.
Durante 2026, a Cidade Europeia do Vinho prevê "mais de 20 atividades, três delas com impacto mundial", referiu à Lusa o presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos. As iniciativas pretendem que todo o universo ligado ao vinho, à cultura, ao património e à identidade do Baixo Alentejo possa ser mais conhecido nos mercados internacionais, salientou.
"Esta realidade vitivinícola é claramente distintiva e acaba por colocar automaticamente a candidatura num patamar de projeção", assumiu à Lusa.
Também no Alentejo, a região produtora da Serra dOssa, que integra os municípios alentejanos de Alandroal, Borba, Estremoz, Redondo e Vila Viçosa, ostenta o título de Cidade do Vinho 2025. Durante o ano, há dezenas de atividades ligadas à vinha e ao vinho para promover o sector e este território alentejano.
Gerações TalhaFoto: Jerónimo Heitor Coelho
Sobre a decisão tomada esta segunda-feira na assembleia-geral extraordinária da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) realizada em Alandroal, no distrito de Évora, o secretário-geral da AMPV, José Arruda, explicou que a candidatura que envolve 13 municípios do Baixo Alentejo ganhou o título, face aos outros dois projetos concorrentes. Um reunia oito municípios do Algarve e o outro, oito municípios de três ilhas dos Açores.
De acordo com José Arruda, o projeto do Baixo Alentejo Cidade Europeia do Vinho 2026, que prevê "uma série de ações e propostas a desenvolver no próximo ano", vai já começar a mexer com a apresentação do projeto no próximo dia 18 de junho, "no Parlamento Europeu, aos vários eurodeputados", em Estrasburgo, França, revelou.
O projeto do Baixo Alentejo Cidade Europeia do Vinho 2026 é promovido pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), em parceria com a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo.
No total, abrange 13 dos 14 municípios do distrito de Beja, ou seja, chega a todos os associados da CIMBAL, ficando somente de fora o concelho de Odemira, que, apesar de integrar o mesmo distrito, faz parte da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral.
Também em declarações à Lusa, o presidente da CIMBAL, António Bota, sendo ainda presidente da Câmara de Almodôvar, destacou a existência de empresas na região que se dedicam ao enoturismo, com programas diversificados, e quase 200 unidades de turismo rurais, que também aliam o vinho a outras iniciativas.