Portugal é um dos países que mais investem em investigação e desenvolvimento (I&D) com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Um estudo divulgado pela Comissão Europeia revela que mais de um sexto do PRR português está reservado para investimentos e reformas nesta área e, no grupo dos "inovadores moderados", Portugal está mesmo na liderança.
O estudo da Direção-Geral de Investigação e Inovação (DG RTD)revela que, do pacote financeiro de 22,2 mil milhões de euros da bazuca europeia a que Portugal tem direito, 17% (3,7 mil milhões) estão alocados a I&D Essas verbas estão destinadas sobretudo à promoção da inovação empresarial, com as agendas mobilizadoras, ao apoio à agenda de inovação para a agricultura e ao reforço da colaboração entre empresas e o sistema científico e tecnológico.
A fatia do PRR que Portugal reserva para I&D é a quarta mais elevada em toda a UE. O país fica apenas atrás da Alemanha, Dinamarcae Finlândia Porém, importa notar que esses três países que estão àfrente de Portugal no "ranking" são, segundo Bruxelas, "líderes" ou "grandes inovadores". Por sua vez, Portugal é um "inovador moderado", ou seja, tem um desempenho de inovação que se situa entre 70% e 100% da média da inovação europeia, medido pelo "scoreboard" anual de inovação divulgado pela DGRTD.
Fazendo "zoom" nos países que partilham com Portugal o título de "inovador moderado" - Espanha, Itália, Grécia, Chéquia, Hungria, Eslovénia, Lituânia e Malta -, verifica-se que a maior aposta em I&D está prevista no PRR português. Espanha é o segundo com maiores níveis de investimento com o PRR nessa área (11%), seguindo -se a Hungria (8%) e a Itália e a Chéquia (ambas com 7% alocados).
Apesar do estatuto de "inovador moderado", Portugal alocou mais fundos do PRR a I &D do que a média de países que são "líderes" ou "grandes inovadores" (15%), o que evidencia a forte aposta nacional em inovação. Os 17% alocados pelo PRR nacional comparam ainda com uma média de 9% alocados pelos "inovadores moderados" e de 3% pelos "inovadores emergentes", onde se destacam a Polónia, Bulgária e Roménia.
Segundo o Ministério da Economia, Portugal atribui "uma prioridade invulgar" à l&D no PRR que "já se materializa no terreno", com 50 das agendas mobilizadoras contratadas e a envolver 1.247 entidades e 7,8 mil milhões de euros de investimento. O montante do PRR dedicado a I &D é 160% superior à dotação nacional aplicada a esta área entre 2021 e 2023.
Bruxelas alerta, no entanto, que, a um ano para terminar o prazo de execução dos investimentos, há ainda uma elevada percentagem de compromissos em falta Aos 3,7 mil milhões do PRR destinados a I&D, correspondem 53 marcos e metas, associados a investimentos e reformas, e, desses, só 17 (26%) estavam efetivamente concluídos até ao final do primeiro trimestre.
Na lista de compromissos fechados, destaca "medidas que reforçam as capacidades de investigação marítima, promovem a sustentabilidade e modernizam a governação da investigação", bem como a assinatura de contratos de inovação em setores estratégicos rumo às transições verde e digital. Mas, "em termos de investimentos em I&D, Portugal ainda não cumpriu nenhum dos investimentos incluídos no seu plano nacional", avisa Bruxelas.
O estudo da Direção-Geral de Investigação e Inovação (DG RTD)revela que, do pacote financeiro de 22,2 mil milhões de euros da bazuca europeia a que Portugal tem direito, 17% (3,7 mil milhões) estão alocados a I&D Essas verbas estão destinadas sobretudo à promoção da inovação empresarial, com as agendas mobilizadoras, ao apoio à agenda de inovação para a agricultura e ao reforço da colaboração entre empresas e o sistema científico e tecnológico.
A fatia do PRR que Portugal reserva para I&D é a quarta mais elevada em toda a UE. O país fica apenas atrás da Alemanha, Dinamarcae Finlândia Porém, importa notar que esses três países que estão àfrente de Portugal no "ranking" são, segundo Bruxelas, "líderes" ou "grandes inovadores". Por sua vez, Portugal é um "inovador moderado", ou seja, tem um desempenho de inovação que se situa entre 70% e 100% da média da inovação europeia, medido pelo "scoreboard" anual de inovação divulgado pela DGRTD.
Fazendo "zoom" nos países que partilham com Portugal o título de "inovador moderado" - Espanha, Itália, Grécia, Chéquia, Hungria, Eslovénia, Lituânia e Malta -, verifica-se que a maior aposta em I&D está prevista no PRR português. Espanha é o segundo com maiores níveis de investimento com o PRR nessa área (11%), seguindo -se a Hungria (8%) e a Itália e a Chéquia (ambas com 7% alocados).
Apesar do estatuto de "inovador moderado", Portugal alocou mais fundos do PRR a I &D do que a média de países que são "líderes" ou "grandes inovadores" (15%), o que evidencia a forte aposta nacional em inovação. Os 17% alocados pelo PRR nacional comparam ainda com uma média de 9% alocados pelos "inovadores moderados" e de 3% pelos "inovadores emergentes", onde se destacam a Polónia, Bulgária e Roménia.
Segundo o Ministério da Economia, Portugal atribui "uma prioridade invulgar" à l&D no PRR que "já se materializa no terreno", com 50 das agendas mobilizadoras contratadas e a envolver 1.247 entidades e 7,8 mil milhões de euros de investimento. O montante do PRR dedicado a I &D é 160% superior à dotação nacional aplicada a esta área entre 2021 e 2023.
Bruxelas alerta, no entanto, que, a um ano para terminar o prazo de execução dos investimentos, há ainda uma elevada percentagem de compromissos em falta Aos 3,7 mil milhões do PRR destinados a I&D, correspondem 53 marcos e metas, associados a investimentos e reformas, e, desses, só 17 (26%) estavam efetivamente concluídos até ao final do primeiro trimestre.
Na lista de compromissos fechados, destaca "medidas que reforçam as capacidades de investigação marítima, promovem a sustentabilidade e modernizam a governação da investigação", bem como a assinatura de contratos de inovação em setores estratégicos rumo às transições verde e digital. Mas, "em termos de investimentos em I&D, Portugal ainda não cumpriu nenhum dos investimentos incluídos no seu plano nacional", avisa Bruxelas.